O diretor da FUP e conselheiro fiscal do Sindipetro-NF, Raimundo Teles, representou a CUT, no período de 30 de julho a 01 de agosto, na 22ª Reunião Ordinária da CIVS e no lº Seminário sobre Política Nacional de Vigilância em Saúde. Os dois eventos, realizados em Brasília neste período, debateram temas estratégicos para o meio ambiente e para a saúde dos trabalhadores e das trabalhadoras.
O sindicalista informa que, na reunião da CIVS, foram discutidos assuntos como Impactos das Mudanças Climáticas na Saúde Humana; o Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima; a Vigilância das Doenças Imunoprevisíveis; Vigilância das Doenças Negligenciadas e Transmissíveis; Vigilância das Arboviroses e das Doenças Negligenciadas (em mesa integrada por Teles); e Metodologias e Ferramentas para Operacionalização da Vigilância com Participação Comunitária.
No Seminário, foi realizada uma exposição dialogada sobre PNVS, com o tema “Conhecer o passado para entender o futuro”, e debatidos temas relacionados à Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS).
“Tivemos uma participação bastante contributiva, principalmente no ponto em que discutimos os impactos das mudanças climáticas, haja vista, que a mudança da matriz energética transversa necessariamente pela atividade que exercemos, o papel Petrobras e a luta que fazemos dentro desse temática”, afirma Raimundo.
Ciência e Inovação
Em paralelo, também no mesmo período, o sindicalista participou da 5ª Conferência Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação. “Infelizmente, essa Conferência que aconteceria no início de junho, foi transferida para o mesmo período da reunião da CIVS e do seminário, me possibilitando apenas participar no intervalo para o almoço e das programações a partir das 18h”, explica o diretor sindical.
Ainda assim, foi possível assistir à palestra “Um plano estratégico para o desenvolvimento e a utilização da inteligência artificial no Brasil”, onde foi demonstrado, pelo palestrante Silvio Meira (UFPE), que o avanço a utilização da IA impactará mundialmente 17% dos postos de trabalho. No Brasil, o impacto será maior: 25%. No recorte para atividades administrativas, o impacto será de 40%.
“Foi interessante também ouvir, nessa mesma palestra, do Rodrigo Mulinari, responsável pela gestão de tecnologia do Banco do Brasil, como os países desenvolvidos vêm formando mão de obra para esse setor. Ele informou que a China forma 13 milhões de jovens por ano para esse mercado de trabalho”, relata o sindicalista.