Diretores do NF voltam a discutir Campanha Reivindicatória em Face to Face hoje

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Diretores do Sindipetro-NF voltam a participar, hoje, de transmissão ao vivo na página do sindicato no Facebook para discutir com a categoria sobre a Campanha Reivindicatória. O Face to Face começa às 19h, e também pode ser acompanhado pela Rádio NF (www.radionf.org.br). As interações com os trabalhadores e trabalhadoras pela rede social têm ocorrido com grande frequencia e contribuem para tirar dúvidas sobre os encaminhamentos da Campanha e trocar avaliações sobre a conjuntura do Setor Petróleo e do País.

No último dia 14, a FUP e a Petrobrás tiveram a primeira reunião de negociações desta Campanha de Reivindicações, quando a companhia apresentou proposta com cortes de direitos, fortemente criticada pela Federação e sindicatos, que imediatamente anunciarão que não aceitarão privatização e rebaixamento no Acordo Coletivo.

Nos próximos dias 19 e 21 acontecem novas reuniões. Na reunião do dia 19, as direções sindicais junto com o Grupo de Estudos Estratégicos e Propostas para o Setor de Óleo e Gás (Geep) defenderão mudanças nos rumos da Petrobrás para que volte a ser uma empresa pública e integrada de energia, com foco no desenvolvimento nacional.

No dia 21, o debate com os gestores será sobre as questões de saúde e segurança e a proposta apresentada para oACT, que altera profundamente o Acordo e a relação de trabalho com a empresa. As assessorias jurídica e econômica da FUP estão analisando minuciosamente o seu conteúdo. 

“Além de dizimar uma série de direitos conquistados pelos trabalhadores ao longo dos últimos anos, a direção da companhia quer reduzir mais de um terço do Acordo Coletivo de Trabalho, através de “adequações” propostas para as 182 cláusulas, que seriam enxugadas para 114”, divulgou a FUP.

Entre os cortes pretendidos pela Petrobrás, estão o auxílio almoço, a Gratificação de Campo Terrestre, o Adicional do Estado do Amazonas, o Benefício Farmácia, o Programa Jovem Universitário, a promoção por antiguidade de Pleno para Sênior nos cargos de Nível Médio, além de redução nas remunerações da hora extra, da dobradinha, da troca de turno e da gratificação de férias.

Outro ataque grave da empresa é a proposta de retorno da vigência do Acordo Coletivo para um ano, após conquista dos trabalhadores que passou a vigência para dois anos.