A diretoria do Sindipetro-NF está reunida, desde ontem, em seminário que avalia o momento político brasileiro e planeja as suas ações para o próximo ano. Junto às assessorias, diretores e diretoras participam de dinâmicas, reuniões ampliadas e em grupos para amadurecer as estratégias de ação da entidade nas suas diversas áreas.
O seminário acontece, até hoje, no Hotel Bom Viver, no Sana, região Serrana de Macaé. Em razão desse necessário isolamento, é possível que parte dos contatos diretos dos diretores com a categoria esteja reduzida neste período.
Entre os elementos em discussão está a transição de governo, com a posse, em 1º de janeiro de 2023, do presidente Lula. A diretoria discute os prováveis impactos desta transição no país e, especialmente, na Petrobrás.
“A diretoria está conversando sobre os problemas da categoria e trazendo à luz as principais questões que temos enfrentado e vamos ter que continuar a enfrentar a curto e médio prazos. Porque teremos um começo de um governo progressista, que a gente ajudou a eleger, mas, ao mesmo tempo, é governo e está em disputa”, afirma o coordenador geral do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra.
O sindicalista lembra ainda que “o sindicato não é governo, não é partido político, e a gente vai contribuir com o governo mas, também, vamos cobrar as demandas que a categoria espera e a gente sabe que depositou no projeto que ganhou a eleição presidencial. A gente vai continuar firmes na luta e seremos a primeira trincheira na defesa dos trabalhadores e da Petrobrás”.
Junto à FUP, o sindicato tem apresentado propostas para a equipe de transição em relação ao setor petróleo, com ênfase na retomada da companhia como alavanca do desenvolvimento econômico e na promoção de justiça social.