Em janeiro de 2016, o custo médio da cesta básica de alimentos,capaz de suprir as necessidades de uma única pessoa, pesquisada pelo DIEESE em convênio com o Sindipetro-NF, foi de R$ 396,39, no município de Macaé, registrando um aumento de 11,96%, em relação ao mês anterior.
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Tabela 1 – Gasto e variação mensal dos produtos da Cesta Básica |
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Macaé – Janeiro de 2016 |
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Produtos |
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Quantidades |
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Gasto mensal (R$) |
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Variação (%) |
Tempo de Trabalho |
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Dezembro |
Janeiro |
Mensal |
Dezembro |
Janeiro |
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2015 |
2016 |
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2015 |
2016 |
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Carne |
6,0 kg |
114,48 |
116,76 |
1,99 |
31h58m |
29h11m |
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Leite |
7,5 l |
24,83 |
24,83 |
0,00 |
6h56m |
6h13m |
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Feijão |
4,5 kg |
17,33 |
18,00 |
3,87 |
4h50m |
4h30m |
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Arroz |
3,0 kg |
9,03 |
9,18 |
1,66 |
2h31m |
2h17m |
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Farinha |
1,5 kg |
4,61 |
4,64 |
0,65 |
1h17m |
1h10m |
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Batata |
6,0 kg |
20,40 |
20,70 |
1,47 |
5h42m |
5h11m |
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Tomate |
9,0 kg |
41,22 |
76,23 |
84,93 |
11h31m |
19h04m |
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Pão |
6,0 kg |
52,02 |
52,80 |
1,50 |
14h31m |
13h12m |
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Café |
600 g |
10,34 |
10,33 |
-0,10 |
2h53m |
2h35m |
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Banana |
7,5 dz |
29,03 |
30,53 |
5,17 |
8h06m |
7h38m |
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Açúcar |
3,0 kg |
8,07 |
9,06 |
12,27 |
2h15m |
2h16m |
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Óleo |
900 ml |
3,59 |
3,74 |
4,18 |
1h00m |
0h56m |
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Manteiga |
750 g |
19,10 |
19,59 |
2,57 |
5h20m |
4h54m |
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Total |
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354,05 |
396,39 |
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11,96 |
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98h51m |
99h06m |
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Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos – Fonte: DIEESE
Na comparação mensal, entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, somente um produto, o café, apresentou queda em seus preços médios (-0,10%), enquanto o leite apresentou preços médios estáveis. Dentre os demais onzeprodutos que apresentaram elevação dos preços, destaca-se o tomate, cujo aumento foi de 84,93%,seguido doaçúcar(+12,27%), a banana (+5,17%), o óleo de soja (4,18%), o feijão (+3,87%) e a manteiga (+2,57%). Os demais aumentos não superaram 2%.
Em comparação com a cesta básica pesquisada na capital do estado, o custo da cesta básica de Macaé representou 88,47% do valor registrado no município do Rio de Janeiro (R$ 448,06), no mês de janeiro de 2016. Por sua vez, o trabalhador que reside em Macaé, com rendimento equivalente a um salário mínimo nacional (atualmente de R$ 880,00), necessitou cumprir uma jornada de 99 horas e 06 minutospara adquirir os itens alimentícios que compõem uma cesta básica individual. O valor gasto com essa cesta representou, em janeiro de 2016, 48,96% do salário mínimo líquido (R$ 809,60), ou seja, após os descontos da Previdência Social.
A partir de janeiro de 2016, o DIEESE passa a divulgar o levantamento do preço da cesta básica nas 27 capitais brasileiras, tendo sido registrados aumentos em todas elas Brasília apresentou a cesta mais cara naquele mês, com o valor médio de R$ 451,76, seguida por São Paulo (R$ 448,31) e Rio de Janeiro (R$ 448,06). Quanto às variações, Goiânia (+15,75%), Aracaju (+14,71%) e Palmas (+14,24%) lideraram as elevações em seus preços médios.
Com base na cesta básica de alimentos mais cara dentre as cidades pesquisadas, que neste mês foi verificada na cidade de Brasília, o DIEESE também estima o valor do Salário Mínimo Necessário, ou seja, a quantia que supre as despesas de uma família composta de quatro membros (considerando dois adultos e duas crianças) com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, conforme estabelece a Constituição Federal. Em janeiro, o Salário Mínimo Necessário foi estimado no valor de R$ 3.795,24 (4,31 vezes o mínimo vigente de R$ 880,00).
