Em novembro, cesta básica macaense apresenta aumento de 5,10% no preço médio

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Em novembro de 2015, o custo médio da cesta básica de alimentos, capaz de suprir as necessidades de uma única pessoa, pesquisada pelo DIEESE em convênio com o Sindipetro-NF, foi de R$337,45,no município de Macaé,registrando um aumento de 5,10%, em relação ao mês anterior.No acumulado no ano de 2015, o custo médio da cesta básica aumentou 9,47% até o mês de novembro e, na comparação com o mesmo mês de 2014, o valor apurado foi 20,09% superior.

Tabela 1 – Gasto mensal e variação mensal, acumulada no ano e em doze meses

Macaé – novembro de 2015 

Produtos

 

Quantidades

 

Gasto mensal (R$)

 

Variação (%)

   

Outubro

Novembro

 

Mensal

No ano

12 meses

 

 

2015

2015

 

Carne

 

6,0 kg

 

109,08

111,72

 

2,42

6,77

22,18

Leite

 

7,5 l

 

24,23

24,53

 

1,24

11,25

9,02

Feijão

 

4,5 kg

 

16,79

16,74

 

-0,30

-5,37

-7,00

Arroz

 

3,0 kg

 

8,58

8,61

 

0,35

-1,37

0,00

Farinha

 

1,5 kg

 

4,55

4,65

 

2,20

2,88

15,10

Batata

 

6,0 kg

 

16,50

20,46

 

24,00

10,71

36,95

Tomate

 

9,0 kg

 

30,51

38,34

 

25,66

27,93

56,04

Pão

 

6,0 kg

 

51,66

52,26

 

1,16

15,52

24,79

Café

 

600 g

 

9,86

10,03

 

1,72

8,43

14,24

Banana

 

7,5 dz

 

20,18

20,18

 

0,00

-1,46

5,93

Açúcar

 

3,0 kg

 

6,93

7,08

 

2,16

1,72

-2,88

Óleo de Soja

 

900 ml

 

3,30

3,39

 

2,73

2,73

-1,17

Manteiga

 

750 g

 

18,89

19,46

 

3,02

14,81

18,23

Total

 

321,06

337,45

 

5,10

9,47

20,09

Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos

Fonte: DIEESE / Sindipetro NF

Na comparação mensal, entre outubro e novembro de 2015, onze dos treze produtos pesquisados registraram variações positivas de preços, com destaque para o tomate (25,66%) e  a batata (24,00%).A manteiga (3,02%), o óleo de soja (2,73%) e a carne (2,42%) também apresentaram aumentos relevantes. Os demais produtos apresentaram variações positivas inferiores a 2,40%. Somente o feijão (-0,30%) apresentou queda no preço.O preço da banana manteve-se estável.

Em 2015, na variação acumulada até novembro, o preço da cesta apresentou aumento de 9,47%. Dos produtos pesquisados, dezcomponentes da cesta apresentaram aumentos, das quais as variações positivas do tomate (27,93%), do pão (15,52%), da manteiga (14,81%), doleite (11,25%) e da batata (10,71%) foram as mais relevantes. Por outro lado,apenas três produtos apresentaram reduções em seus preços médios, sendo eles o feijão (-5,37%), abanana (-1,46%)e o arroz (-1,37%).

Na comparação de doze meses, com novembro de 2014, o preço médio da cesta elevou-se em 20,09%. Dez produtos apresentaram aumento em seus preços médios, com destaque parao tomate (56,04%), abatata (36,95%),opão (24,79%),acarne(22,18%) e a manteiga(18,23%).Somente o feijão (-7,00%), o açúcar (-2,88%) eo óleo de soja (-1,17%)apresentaram queda nos seus preços médios no período.

Em comparação com a cesta básica pesquisada na capital do estado, o custo da cesta básica de Macaé representou 87,47% do valor registrado no município do Rio de Janeiro (R$ 385,80),no mês de novembro de 2015. Por sua vez, o trabalhador que reside em Macaé, com rendimento equivalente a um salário mínimo nacional, necessitou cumprir uma jornada de 94 horas e 13minutos para adquirir os itens alimentícios que compõem uma cesta básica individual. O valor gasto com essa cesta representou, em novembro de 2015, 46,55% do salário mínimo líquido (R$ 724,96), ou seja, após os descontos da Previdência Social.

A cesta básica ficou mais cara em todas as dezoito capitais pesquisadas pelo DIEESE.Brasília (+9,22%), Campo Grande (+8,66%), Salvador (+8,53%) e Recife (+8,52%) apresentaram as maiores altas.

Com base na cesta básica de alimentos mais cara dentre as cidades pesquisadas,que neste mês foi verificada na cidade de Porto Alegre (R$ 404,62), o DIEESE também estima o valor do Salário Mínimo Necessário, ou seja, a quantia necessária para suprir as despesas de uma família composta de quatro membros (considerando dois adultos e duas crianças) com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, conforme estabelece a Constituição Federal. Em novembro, o Salário Mínimo Necessário foi estimado no valor de R$ 3.399,22(4,31 vezes o mínimo vigente de R$ 788,00).