Da Imprensa da FUP – Em documento enviado à FUP nesta sexta-feira, 16, a Gerência de Recursos Humanos da Petrobrás agendou para o dia 20 reunião com os gestores da empresa para tratar da situação dos trabalhadores da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) que foram transferidos compulsoriamente da unidade no governo Bolsonaro.
A reunião foi solicitada pela FUP para reforçar a cobrança de que o retorno desses empregados seja priorizado pela gestão durante o processo de retomada do controle da refinaria baiana.
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Após negociações com executivos do fundo Mubadala, durante visita recente aos Emirados Árabes, o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, anunciou que até o final deste primeiro semestre a RLAM voltará a ser um ativo da estatal.
Desde que foi privatizada pelo governo Bolsonaro, em dezembro de 2021, a refinaria é controlada pela Acelen, empresa do grupo árabe, e os trabalhadores e trabalhadoras que atuavam na unidade foram transferidos para outros estados, à revelia de suas vontades e sem qualquer negociação com as entidades sindicais.
Ao longo destes últimos anos, a FUP tem denunciado os impactos sociais e na saúde mental dos trabalhadores que foram obrigados a deixar suas famílias, laços e relações, através de transferências arbitrárias e compulsórias.
Em documento enviado à Petrobrás no dia 06 de fevereiro, a entidade tornou a cobrar que esses trabalhadores tenham “a garantia de OPÇÃO de voltar à refinaria, caso as possibilidades de retomada da operação e desenvolvimento da biorefinaria pela Petrobrás se concretizem”.
A reunião do dia 20 será realizada com gestores das Gerências Executivas de Recursos Humanos e de Refino, da Diretoria de Processos Industriais e do GAPRE (Gabinete da Presidência). Veja o documento da Petrobrás:
Carta-RH-RS-038-2024-FUP-DNE-19-2024[Foto: Ato nacional contra a efetivação da venda da Rlam, em dezembro de 2021/Sindipetro BA]