Em reunião realizada no dia 10 com o Sindipetro-NF, a SLB se comprometeu a enviar uma nova proposta até o dia 20 de janeiro, mas a categoria não suporta mais a demora e a aparente falta de compromisso com soluções que atendam às necessidades básicas da força de trabalho. Para o sindicato, a postura do SLB é vista como uma tentativa de enrolar, ao ignorar pontos que são essenciais para o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dos trabalhadores.
Os petroleiros e petroleiras da SLB seguem em estado de greve desde 29 de novembro, demonstrando profunda insatisfação com a postura da empresa durante as negociações para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Na assembleia realizada no dia 13 de dezembro, a categoria rejeitou a proposta apresentada, classificando-a como distante das principais exigências da força de trabalho.
Entre as reivindicações estão a melhoria de um regramento efetivo para a concessão de folgas imediatamente após o desembarque, indenização pela supressão de folgas e reajuste no bônus operacional. No entanto, a SLB tem mostrado inflexibilidade, contribuindo para o clima de indignação entre os trabalhadores.
O sindicato segue intensificando as mobilizações e mantendo o diálogo com a categoria para fortalecer a luta pelos direitos e condições justas de trabalho. “A SLB precisa entender que os trabalhadores não vão abrir mão de suas reivindicações. É hora de respeitar quem realmente sustenta as operações”, afirmou Coordenador do Setor Privado, Eider Siqueira.
“A categoria já deu seu recado: sem avanços reais na proposta, o estado de greve poderá evoluir para uma paralisação mais ampla. Os trabalhadores seguem mobilizados, atentos e com força para lutar por um ACT que atenda às suas demandas” – explica Eider.