Endurecimento no tratamento com a categoria deve fortalecer a luta e a unidade, diz Breda

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O fortalecimento da luta e da união da categoria petroleira ganha ainda mais importância num momento em que há um endurecimento da Petrobrás em relação ao movimento sindical. Na tarde de ontem, trabalhadores relataram a mudança no procedimento de segurança da empresa para um chamado “Código Azul” e para um aumento visível do quantitativo de pessoas da segurança patrimonial no terminal e nos aeroportos. Já a noite, os diretores sindicais, que foram panfletar e conversar com trabalhadores de forma pacífica, encontraram no portão de Cabiúnas duas viaturas da PM e uma outra da P2.

Em entrevista à Rádio NF na manhã de hoje, o Coordenador do Sindipetro-NF, Marcos Breda, comentou o movimento. “Nesse dia triste para a população brasileira que vê sendo consumado um golpe acontece uma mobilização na Bacia de Campos que está relacionada a isso tudo. Porque a partir do momento que Temer assume assistimos um aumento do endurecimento das relações dentro da empresa, com o aumento de punições, casos de assédio e de responsabilização dos trabalhadores em caso de acidentes. Em grande parte essa perseguição é de sindicalistas, lideranças da categoria, ex-cipistas e cipistas com o claro objetivo de interferir na capacidade de mobilização dos petroleiros” – disse Breda.

O símbolo do movimento é a P-31 que por conta das perseguições a bordo já se encontrava em operação padrão e nesses dois dias a categoria se solidariza aos companheiros das unidades que sofrem com o mesmo problema, num clima de união. “Esse momento de exceção deve motivar a categoria a se unir ainda mais. Essa é a única saída que temos nesse momento” – concluiu o Coordenador do sindicato.