Especialista em regulação da segurança operacional da exploração e produção de petróleo e gás natural, Alex Garcia de Almeida, da Agência Nacional do Petróleo, disse hoje, em painel da Conferência Sindical Internacional Segurança no trabalho Offshore, que a agência tem se estruturado para atuar na área, mas o número de profissionais ainda é insuficiente para atender a demanda.
Ele explicou que a agência conta com 15 servidores, sendo nove engenheiros, e que são grandes as necessidades na atividade da coordenadoria de segurança operacional, o setor da ANP que cuida da fiscalização e da formação de um banco de dados sobre o tema.
Ainda assim, explicou, a agência deu um salto em sua capacidade de atuação na área após a tragédia da P-36. Em 2001 havia um órgão de segurança na ANP, mas não atuava. Foi o caso P-36 que chamou a atenção para esta necessidade. Em 2005 aconteceu então concurso para formar o grupo de servidores para atuar nesta área.
“Hoje eu não trabalharia na ANP se não fosse esse acidente”, revelou Almeida, que era controlador de voo na Marinha.