A Executiva Nacional da CUT lançou, nesta terça-feira (16), a Plataforma Emergencial “Em Defesa da Vida Trabalho e Renda, Saúde, Soberania Alimentar e Moradia”, com uma série de propostas para o enfrentamento à crise econômica e a emergência sanitária provocada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
São propostas para todos os trabalhadores e trabalhadoras, com contratos formais ou precários, informais, autônomos, empreendimentos solidários, desempregados, agricultores e agricultoras familiares, camponeses, povos e comunidades tradicionais do campo, das florestas e das águas.
De acordo com o documento, as propostas “devem ser conectadas com a luta
pela democracia, pelo ‘Fora Bolsonaro’”.
Entre as propostas, que a direção da Central vem debatendo desde março, quando a Organização Mundial da Sáude (OMS) decretou a pandemia, estão a criação da fila única de acesso aos leitos de UTI públicos e privados, a garantia dos Equipamentos de Proteção Individual e Coletivos (EPIs e EPCs) adequados e em quantidade suficiente para os trabalhadores dos serviços essenciais, especialmente os da saúde, com contratação imediata dos aprovados em concursos, afastamento de todos os trabalhadores do grupo de risco de serviços essenciais e medidas de proteção à família dos trabalhadores e trabalhadoras dos serviços essenciais.
A Plataforma da CUT destaca a importância do Estado e de todos os seus instrumentos disponíveis, como bancos públicos e de desenvolvimento, estatais, as políticas públicas de seguridade social e da proteção ao trabalhador, como ferramentas para proteção da vida, saúde, garantia de emprego e renda para os trabalhadores e trabalhadoras; lista outras ações de enfrentamento a pandemia que estão sendo feitas em conjunto com outras centrais sindicais e com as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular e, ainda os apoios à plataforma do campo, a carta aberta do Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (ONDAS).