Nesta quinta-feira, 13, o Sindipetro-NF fará uma transmissão ao vivo às 19h30 para anunciar os detalhes sobre como será feita a paralisação da categoria na Greve Geral, que acontecerá nesta sexta-feira, 14.
O Sindipetro reforça que é necessário que os trabalhadores e trabalhadoras fiquem ligados as informações oficiais do sindicato, evitando boatos e o jogo de contra-informação que a empresa costuma fazer nestes momentos que antecedem às paralisações.
Além disso, todas as informações sobre qualquer forma de coação aos trabalhadores devem ser enviadas para o e-mail [email protected]. O contato direto de todos os diretos do NF está disponível em https://sindipetronf.org.br/diretoria-colegiada/
Brasil vai parar nesta sexta
Trabalhadores e trabalhadoras de vários ramos e de diversos Estados e municípios de todas as Regiões brasileiras vão cruzar os braços no dia 14 de junho contra a reforma da Previdência, contra os cortes na educação e por mais empregos. Vale destacar, que além da pauta nacional, de combate aos ataques à Previdência e aos direitos sociais e trabalhistas, a categoria petroleira está indignada com ataques específicos da Petrobrás, que recentemente apresentou uma contraproposta de Acordo Coletivo de Trabalho repleta de cortes em benefícios, formas de remuneração e na liberdade de organização sindical. Os petroleiros e petroleiras também denunciam o desmonte da Petrobrás, por meio da venda de refinarias, plataformas e vários outros ativos da empresa, ameaçando a soberania energética do País e colocando a própria Petrobrás em estado de vulnerabilidade ao destruir o que havia restado de integração na atuação da companhia na cadeia do petróleo.
Fizeram assembleias em vários estados e decidiram participar da Greve Geral bancários, professores, metalúrgicos, trabalhadores da Educação, da saúde, de água e esgoto, dos Correios, da Justiça Federal, químicos e rurais, portuários, agricultores familiares, motoristas, cobradores, caminhoneiros, eletricitários, urbanitários, vigilantes, servidores públicos estaduais e federais, petroleiros, enfermeiros e previdenciários.
Os estudantes e docentes das universidades Federal e Estadual de todo país também vão aderir ao movimento.
Depois das paralisações convocadas pela CUT e demais centrais, com o apoio das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, os trabalhadores vão cruzar os braços, mas também vão participar de atos políticos marcados em todas as capitais e em várias cidades do interior.
Inclusive, movimentos sociais e sindicais da região marcaram atos públicos para esta sexta-feira, 14, dia de Greve Geral no País. O protesto em Campos dos Goytacazes acontece a partir das 14h, no Calçadão do Centro da cidade. Em Macaé, o Ato Público será às 12h, também no Calçadão do Centro.