Na terça, 19 aconteceu mais uma reunião da Comissão Estadual do Benzeno, coordenada pelo diretor do Sindipetro-NF e da FUP, Cláudio Nunes. Pela bancada dos trabalhadores estiveram presentes representantes do Sindipetro-RJ, Sindipetro-Caxias, Sindipospetro e dos grupos de trabalho do benzeno de Caxias e do Rio.
Na reunião, representantes da Bayer apresentaram o processo de retirada de operação de uma unidade que foi descadastrada. Segundo Claúdio, no dia 29 de maio de 2015 saiu uma portaria do Ministério do Trabalho de número 507 que trata do descadastramento voluntário pelas empresas que deixem de utilizar benzeno. É nesse caso que a Bayer se inclui.
Nesse ponto, o coordenador cobrou que a empresa atenda os requisitos do inciso iV, artigo 4º, que fala sobre a vigilância da saúde de todos os trabalhadores que atuavam quando a unidade estava cadastrada. No caso da Bayer, ela só estava acompanhando os ativos e não os aposentados.
Em seguida, os representantes do Cenpes fizeram uma apresentação sobre as boas práticas da empresa e as medidas mitigadoras tomadas em relação ao Benzeno. Foi deliberado a realização de uma visita técnica ao Centro de Pesquisa no dia 26 de outubro desse ano.
Durante a reunião foi informado que a Comissão Nacional do Benzeno já aprovou a portaria que trata os trabalhadores dos postos de combustíveis, faltando apenas sua formalização para entrar em vigor.
“Será pautado para a próxima reunião o início do processo cadastramento da UTGCAB. Em paralelo nessa reunião, conversei com um representante da Petrobras que sejam feitas avaliações ambientais das novas unidades do pré-sal de Cabiúnas” – comentou Cláudio Nunes.
Outra boa notícia para o Norte Fluminense é que faltam poucos passos para o reconhecimento da existência do Benzeno nas plataformas. “O NF recebeu denúncias com provas da existência do agente químico nas unidades marítimas, agora só faltam os pareceres da Fundacentro para que seja embasado o pedido de cadastramento das unidades” – comemorou Claudio
Sugere aos trabalhadores de laboratórios e oficinas da Petrobrás e empresas do setor privado que enviem denúncias com provas (fotos, documentos) para o email [email protected] para que a Comissão inicie um trabalho de defesa da saúde do trabalhador.