O Dia da Consciência Negra foi mais um gancho para que a população fosse as ruas, neste fim de semana, contra o atual desgoverno Bolsonaro, que entre várias atrocidades contra à população também perpetua a segregação e defende que “não há racismo” no Brasil. O Norte Fluminense e o Sindipetro-NF não poderiam ficar de fora dessa movimentação.
Em Macaé, um lindo ato cultural foi realizada na sexta-feira (19) pelo Sindipetro-NF, junto aos movimentos sociais e a população. A atividade contou com roda de samba, poemas, apresentações, debates, conscientização e protestos contra o Governo.
“Estivemos em Macaé, mais uma vez, protestando contra esse desgoverno Bolsonaro. Infelizmente, vivemos em um país com uma arbitrariedade maior que a outra. Um país que não olha mais pelos pobres, com a gasolina a preço absurdo, com tudo caro e a culpa é do Bolsonaro”, lembrou o coordenador geral do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra.
O coordenador do sindicato também falou sobre a importância do Dia da Consciência Negra. “O Dia da consciência negra é um dia de grande importância e o Sindipetro-NF não poderia ficar de fora dessa luta e desse ato cultural com pessoas, que tem a raiz negra, assim como, todos nós, povo brasileiro. Seguimos juntos, porque juntos somos muito mais fortes”, finalizou Tezeu.
Atos por todo o país
Já no sábado (20), Dia da Consciência Negra, protestos tomaram as ruas no Brasil e no exterior, pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro. No Rio de Janeiro, os diretores do Sindipetro-NF, José Maria, Sérgio Borges e Alessandro Trindade participaram de um do ato realizado no monumento Zumbi dos Palmares. Já a diretora Bárbara Bezerra e o diretor Eider participaram do ato em Madureira.
“Participamos do ato no Zumbi, no Rio de Janeiro, no dia da consciência negra, que deve estar presente todos os dias. Precisamos ser anti-racismo. Não podemos aceitar nenhuma discriminação contra a população negra e vamos lutar para acabar com esse extermínio que acontece com jovens negros, a exclusão no mercado de trabalho, a falta de oportunidades para a população negra”, declarou o diretor José Maria.
O diretor Sérgio Borges também falou sobre a importância do ato para mostrar a importância histórica e cultural, que a cultura negra nos garante.
“Dia da Consciência Negra, dia de luta, de resistência contra esse Governo que ataca o Zumbi dos Palmares, que insiste em não reconhecer o valor do negro. Mas é por essa e outras que temos que insistir na luta e provar que somos um povo de resistência” , declarou.