Encontro em Brasília revelou desafios de ordem técnica, mas dirigentes reforçaram à Superintendência Nacional de Previdência Complementar que o reajuste pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo é uma premissa da categoria para o novo plano
O Fórum em Defesa dos Participantes da Petros se reuniu nesta quinta-feira (27/03) com a diretoria da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), em Brasília, para tratar sobre a necessidade de reajuste da Petros pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Representando o Fórum, estiveram presentes Adaedson Costa, secretário-geral da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP); Paulo César Martin, diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP); Francisco Barreto, presidente da Associação de Mantenedores-Beneficiários da Petros (Ambep); e Marco Aurélio Lucas, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviário e Aéreo, na Pesca e nos Portos (Conttmaf).
Durante a reunião, os dirigentes enfatizaram a importância da correção pelo IPCA e destacaram os desafios enfrentados para garantir essa adequação no regulamento do plano. Apesar do avanço em algumas questões técnicas, ainda há divergências a serem superadas para assegurar esse reajuste.
O Fórum reforçou seu compromisso em defender as premissas estabelecidas coletivamente pela categoria, garantindo que a questão do IPCA continue como prioridade nas discussões sobre a modelagem do novo plano Petros.
Os representantes do Fórum destacaram a necessidade de persistência e continuidade nos debates para encontrar alternativas viáveis. “Esse é o trabalho: discutir, não esmorecer e buscar uma solução”, afirmaram os dirigentes, ressaltando que o processo ainda demanda novas análises e encontros.
Hoje (28/03), os membros do Fórum seguem para Recife (PE) com a Caravana Nacional da Informação. Na próxima semana, a jornada nordestina continuará com visitas ao Rio Grande do Norte (Natal, 02/04; Mossoró, 03/04) e ao Ceará (Fortaleza, 04/04). Posteriormente, a Caravana seguirá para a região Norte do Brasil, ampliando o debate sobre a defesa dos direitos dos participantes da Petros.
