Na próxima segunda. 12 de agosto será reinstalada a Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Naval do estado. A atividade será às 10 horas, no plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro – Alerj. A ideia é incentivar e revitalizar esse setor que já teve grande destaque na economia nacional.
Segundo nota dos organizadores, em 2000 a indústria naval foi revitalizada com a política de priorizar equipamentos nacionais na exploração e produção de petróleo. “Antes com o Conteúdo Local em 65% tínhamos a garantia de oportunidades de milhares de abertura de vagas de emprego para toda a cadeia produtiva do setor naval”.
Com a redução da exigência do Conteúdo Local a crise no setor se agravou e muitas obras voltaram para estaleiros na na Ásia. Hoje, as empresas só precisam ter 25% de Conteúdo Local e muitas petroleiras estão entrando com recursos na ANP (Agência Nacional de Petróleo) para descumprir essa determinação. Isso fez com que obras e empregos fossem gerados fora do Brasil.
Uma pesquisa divulgada Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), em junho de 2018, apontou que a indústria naval teve uma queda de 49% do pessoal ocupado em apenas dois anos. Durante o governo Dilma, o setor naval, impulsionado pela indústria de óleo e gás tinha 61,5 mil vagas em 2014 e fechou 2016 com 31,5 mil. Grande parte dessa queda ocorreu no estado do Rio de Janeiro, onde 23 mil vagas foram fechadas, e o contingente de 31 mil trabalhadores caiu para apenas 8 mil.
A Reinstalação da Frente é uma iniciativa dos sindicatos dos metalúrgicos de Angra dos Reis, Rio e Sindipetro-NF.
