Da Imprensa da FUP – Os R$ 2,5 bilhões da Petrobrás que Deltan Dallagnol e outros procuradores do Ministério Público Federal (MPF) do Paraná tentaram desviar para um fundo privado da Lava Jato, serão destinados para a preservação da floresta amazônica e projetos de educação pública.
Nesta quinta-feira, 05, representantes do Congresso Nacional, da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Advocacia-Geral da União (AGU) discutiram a destinação de R$ 1,06 bilhão do fundo da Petrobrás para ações de preservação ambiental, com foco na floresta amazônica, e R$ 1,6 bilhão para ações na área de educação.
A proposta foi discutida durante audiência com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que irá decidir sobre a homologação do acordo.
Em março deste ano, a FUP denunciou, em ação popular, o acordo espúrio feito entre o MPF do Paraná, a Petrobrás e o governo dos Estados Unidos, onde a estatal disponibilizaria RS 2,5 bilhões para Deltan Dallagnol e sua turma gerirem um fundo privado.
Após a denúncia, a PGR também se pronunciou contra o acordo, reproduzindo, inclusive, parte da argumentação da FUP em ação contra os procuradores no STF.
Em julho, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mandou instaurar Processo Administrativo Disciplinar contra a juíza Gabriela Hardt, que substituiu Sérgio Moro na 13ª Vara de Curitiba, por ter homologado e tornado sigiloso o acordo do MPF com a Petrobrás.