Imprensa da FUP – Em reunião da Comissão de AMS nesta segunda-feira, 06, a FUP questionou os diversos problemas que vêm ocorrendo em relação à operação do programa, que foi terceirizada para a empresa Conectemed.
Entre os principais obstáculos enfrentados pelos beneficiários estão o descredenciamento de diversos profissionais e estabelecimentos de saúde, a demora na aprovação dos procedimentos e uma série de dificuldades para autorização de exames.
As direções sindicais mais uma vez criticaram a terceirização da operação da AMS, afirmando que, ao contrário do que foi alegado pela empresa, de que a contratação da Conectemed levaria à melhoria do atendimento, na realidade, o que está acontecendo é a precarização dos serviços. Um dos exemplos disso foi o fechamento dos postos avançados de atendimento PA’s, deixando os beneficiários ainda mais inseguros e entregues à própria sorte.
Outro questionamento feito pela FUP foi sobre a falta de transparência em relação aos custos e custeio do programa da AMS, bem como no que diz respeito à evolução dos seus procedimentos técnicos e administrativos. As direções sindicais cobraram a apresentação periódica destes dados, como era feito anteriormente.
A Petrobrás tornou a defender o novo modelo de operação do benefício, elogiando a estrutura da Conectemed, mas destacou que ainda há procedimentos que precisam ser melhorados.
Os representantes da empresa reconheceram que por falta de profissionais, cuja maioria aderiu ao PIDV, os PA’s da AMS foram temporariamente desativados, mas anunciou que esses mesmos postos já estão sendo reabertos.
A FUP ressaltou que os problemas na gestão do benefício ferem expressamente as cláusula 49, 50, 53, 61 e 75 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e precisam ser resolvidos o quanto antes, já que estão causando uma série de transtornos aos trabalhadores do Sistema Petrobrás e aos seus familiares, muitas vezes inviabilizando a utilização do programa.
Benefício Farmácia
Um dos principais problemas que os beneficiários vêm enfrentando é a solicitação de reembolso dos medicamentos, num claro descumprimento do parágrafo quinto da Cláusula 75 do ACT. A FUP exigiu uma solução imediata, afirmando que o atual sistema não está funcionando e, portanto, precisa ser revisto.
Neste sentido, as direções sindicais apresentaram à Petrobrás uma proposta de reestruturação do atual modelo de gestão do Benefício Farmácia, principalmente quanto ao reembolso e a entrega de medicamentos a domicilio.
A Petrobrás irá analisar as propostas da FUP e responderá na próxima reunião da Comissão de AMS, que já foi agendada para o dia 17 de fevereiro.
FUP