FUP e sindicatos se somam a atos Fora Bolsonaro dos dias 18 e 19 de junho

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Na semana em que o Brasil atingirá a triste marca de 500 mil mortes causadas pela covid-19, ocorrerão protestos em todo o Brasil exigindo celeridade no processo de vacinação, auxílio emergencial de 600 reais, comida no prato e ‘Fora Bolsonaro’. Os protestos também são contra as privatizações e a Reforma Administrativa.  Dia 18, o chamado é à mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras nos locais de trabalho, e no dia 19 às manifestações nas ruas.

Conscientes dos riscos decorrentes da grave situação sanitária, as centrais emitiram nota nesta quarta-feira (9) reforçando as medidas de segurança e apontando os motivos que levam à necessidade de mobilização: “A pandemia de coronavírus, que já tirou a vida de quase meio milhão de brasileiros e brasileiras diante da incompetência do governo federal, segue um risco à população, que deve evitar aglomeração durante protestos e manifestações. Porém, é preciso dar capilaridade às mobilizações envolvendo todos os trabalhadores e trabalhadoras na luta dos sindicatos e das demais organizações populares para avançarmos na construção de um país democrático e no combate à prática de destruição das nossas instituições e dos nossos direitos adotada pelo governo federal”.

Com quase 15 milhões de desempregados e o Brasil voltando ao mapa da fome, a política do governo Bolsonaro pretende precarizar ainda mais a vida do povo brasileiro, com medidas como a privatização da Eletrobras. Na pandemia, o presidente tem boicotado de forma sistemática o uso de máscaras, a compra de vacinas, e promovido constantes aglomerações.

 

Deyvid Bacelar, coordenador geral da FUP, confirmou a participação da entidade nos atos. “A política do governo Bolsonaro, que é a da sanha privatista, representa uma pilhagem do patrimônio da nação. Por isso, conscientes da gravidade da situação e com todas as medidas sanitárias necessárias, precisamos ir para a porta das fábricas, das refinarias, dos terminais e heliportos, conscientizando as pessoas sobre a necessidade de combater esse projeto entreguista de Bolsonaro e construir um Brasil mais justo e soberano”, afirma.

Os organizadores reforçam o uso de máscara, de preferência modelo PFF2, a necessidade do distanciamento social durante todo o ato e o uso permanente de álcool em gel.