Aconteceu hoje, 26, um ato nacional na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Junto com a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia. O diretor do Sindipetro-NF, Antonio Carlos Pereira (Bahia) representou a entidade na mobilização.
O ato fecha o calendário de mobilizações deste mês de julho contra as privatizações no Sistema Petrobrás e a unidade foi escolhida por ter sido colocada à venda, num pacote fechado, que inclui ainda cinco terminais e 770 Km de oleodutos.
O negócio, barrado momentaneamente por uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), que impede o governo de vender empresas públicas sem autorização do Legislativo, faz parte do projeto de privatização das refinarias anunciado em abril pelos gestores da Petrobrás.
O objetivo é entregar à concorrência 60% do controle acionário das refinarias do Nordeste e do Sul do país, em dois grandes conjuntos de ativos, que incluem as unidades que atendem cada uma destas regiões, além de todo o sistema de logística da Transpetro para distribuição e escoamento dos derivados produzidos por elas.
O ativo Sul inclui a Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), no Rio Grande do Sul, a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná, sete terminais e 736 km de oleodutos. Essas quatro refinarias representam 36% da capacidade de refino do país e são responsáveis por abastecer toda região Sul, Norte e Nordeste, além de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
Para denunciar os impactos que esse desmonte causará ao país, a FUP e seus sindicatos realizaram neste mês de julho atos em todas as refinarias ameaçadas de privatização. A primeira mobilização foi na RLAM, no dia 03 de julho, seguida da REFAP, no dia 12 de julho, e da REPAR, no dia 17 de julho.