Da Imprensa da FUP – Começou nesta quinta-feira, 21, em Fortaleza, capital do Ceará, o Seminário Nacional que está discutindo a organização sindical e as lutas dos trabalhadores petroleiros de empresas privadas do setor de óleo e gás.
O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, enviou vídeo de boas-vindas para a solenidade de abertura do evento, destacando o fato da Federação Única dos Petroleiros não atuar somente no sistema Petrobrás, mas também nas empresas do setor privado de petróleo e gás do Brasil.
“São trabalhadores e trabalhadoras que infelizmente sofrem com o processo de precarização do trabalho e estão com uma série de problemas nas suas negociações coletivas, na defesa e na garantia do cumprimento dos acordos que são feitos e que necessitam de uma representação sindical que os proteja”.
Este é o segundo Seminário Nacional do Setor Privado realizado de forma presencial. Durante sua fala de abertura, Cibele Vieira, diretora da FUP e do Sindipetro Unificado de SP salientou a relevância deste encontro, “A Federação está se organizando, pois entende que representar e mobilizar a categoria petroleira como um todo, setor estatal e privado, é essencial para a sobrevivência do movimento sindical e do setor no Brasil. E é por isso que este Seminário ajuda a entender a importância da pluralidade que envolve a relação com outros sindicatos, inclusive com a disputa de representação, que é um grande desafio.”
Fernandes Neto, coordenador geral do Sindipetro Ceará/Piauí deu início ao Seminário com as boas vindas de anfitrião. “Vamos unificar estratégias de luta por melhores condições de trabalho e qualidade de vida dos trabalhadores terceirizados e pensar com maior foco numa política nacional para ampliar a representação destes petroleiros pela FUP e seus sindicatos filiados.
Convidado para a abertura do Seminário, Inácio Arruda, Secretário do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação contextualizou o momento político atual do Brasil e lembrou que mesmo o Brasil tendo imensa capacidade de investimento, há problemas no Congresso Nacional que retardam o desenvolvimento do país, enquanto “O governo Lula segue defendendo a prosperidade, que é quando a base da pirâmide avança.”
