Da imprensa da FUP – Aconteceu nesta terça-feira, 16, a segunda reunião do Grupo de Trabalho paritário, em que representações da FUP e da Petrobrás estão discutindo os modelos de remuneração variável e de cargos e carreiras para as empresas do Sistema.
A Petrobrás fez uma apresentação sobre os processos de avaliação de desempenho 2022 e de aumento por mérito 2021/2022 em que ficaram evidentes as discrepâncias geradas pelo PCR e as discriminações que os trabalhadores do PCAC sofreram nos últimos anos. A FUP fez vários questionamentos e reforçou a urgência de uma reparação histórica para os petroleiros que sofreram perseguições e tiveram suas carreiras congeladas por terem optado em permanecer no PCAC.
As lideranças sindicais voltaram a cobrar a retomada do avanço de nível a cada 12 meses para esses trabalhadores e reiteraram a importância do compromisso assumido pela empresa de construir coletivamente com as representações dos trabalhadores um modelo unitário de plano de cargos e carreiras.
A Petrobrás fez também uma apresentação sobre a quitação da PLR 2022, prevista para ser paga no dia 31/05, e informou que constituiu um grupo interno de trabalho para encaminhar a proposta de regramento apresentada pela FUP para as PLRs futuras e buscar uma resposta das instâncias superiores em relação à PLR 2019. A empresa ficou de retornar sobre essa questão na próxima reunião do GT, no dia 23 de maio.
A FUP cobrou um calendário unificado de pagamento de PLR que contemple as subsidiárias, lembrando que, historicamente, defende que a distribuição do lucro seja feita de forma integrada com todas as empresas do Sistema Petrobrás. A Transpetro afirmou que seguirá o calendário da holding e a TBG informou que a quitação será feita no dia 25/05. A PBio não tem acordo de PLR pactuado, em função do resultado deficitário de 2022. A FUP, no entanto, cobrou uma forma de compensação para os trabalhadores da subsidiária.
Veja o relato da diretora da FUP, Cibele Vieira, sobre os principais pontos tratados na reunião: