A gerência da Petrobrás parece ter incorporado a máxima do deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) e mostra que está “se lixando” para os trabalhadores. Isso é o que se conclui em razão do modo como vem tratando a legítima mobilização dos petroleiros do Apoio Aéreo, que caminha para uma intensificação a partir desta segunda, 1º de junho, com reavaliação no próximo dia 5.
Os petroleiros da Bacia de Campos têm demonstrado solidariedade e compreensão com os atrasos provocados pela Operação Padrão — que será acrescida com parada simultânea de todos os trabalhadores no horário do almoço. Mas o que não é possível compreender é como, mesmo neste cenário que exige completa prioridade para a negociação visando a superação do impasse, a gerência disponibilize dois helicópteros para comitivas, elevando a incidência de atrasos.
O deboche ocorreu nesta semana, durante visita de gerentes a plataformas. Duas aeronaves, que poderiam ser utilizadas no desembarque de trabalhadores que chegam a ultrapassar 15 dias a bordo, ficaram paradas em helipontos de plataformas.
Os petroleiros do Apoio Aéreo, que reivindicam o pagamento do Adicional Hora Repouso Alimentação (AHRA), realizam Operação Padrão desde o dia 18 de maio. O procedimento consiste em obedecer rigorosamente todos os procedimentos da Petrobrás, o que aumenta os atrasos nas operações.