O Sindipetro-NF continua a receber denúncias de que gerências de plataformas da UO-Rio estão abordando individualmente petroleiros em folga, próximo ao embarque, para saber se vão ou não aderir à greve. Em um dos casos relatados ao sindicato, de um preposto da P-53, a abordagem indevida envolveu até a esposa do trabalhador e abalou a sua família.
Esse tipo de atitude é completamente descabida e pode ser caracterizada como assédio moral e prática antissindical. O Departamento Jurídico do sindicato está reunido todos os relatos para tomar as devidas providências.
Há até denúncia de que estão sendo enviados e-mails para todos os petroleiros que estão para embarcar, para cobrar o mesmo tipo de confirmação se o trabalhador vai aderir ou não ao movimento.
O NF orienta os petroleiros a não cederem ao assédio das chefias. O petroleiro não tem obrigação de informar, por nenhum meio, se vai ou não aderir ao movimento de greve. Essa é uma decisão coletiva e que já foi reportada à empresa pelo sindicato. Durante a greve está suspensa a relação de hierarquia entre o trabalhador e chefes.
Todo petroleiro que estiver passando por essa situação, ou por abusos semelhantes, devem relatar os seus casos para [email protected] e [email protected].