Gerentes provocaram perda quase 100 vezes maior que a multa que a empresa reclama

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Estudo feito pela subseção do Dieese, em 2011, sobre as paradas para atendimento das interdições das plataformas P-27, P-33 e P-35 que ocorreram entre agosto e dezembro de 2010, identificou que Petrobrás sofreu perdas na produção de 5.373.432 barris de óleo.
O sindicato usou esses dados para avaliar o argumento da Petrobras ao TST de que a decisão da Juíza da Vara de Macaé iria acarretar-lhe um prejuízo diário de R$ 8.000.000,00. Considerando o preço do barril de petróleo do tipo “Brent” , daquele ano que era de US$ 79,50, a perda financeira com as interdições foi de US$ 427.108.344,00, que convertidos pelo cambio comercial para venda da época resulta em perda de R$ 751.838.818,00. O valor é 94 vezes maior que os 8 milhões que a Petrobras iria ter de prejuízo diário.
Para a diretoria do sindicato, a irresponsabilidade dos gerentes da Petrobras impôs perdas muito maiores e a empresa nunca reclamou disso.