Gestão de P-33 coloca vida de trabalhadores em risco

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O Sindipetro-NF recebeu denúncia no dia 3 de maio que a gestão de P-33 está substituindo os guarda corpos de aço carbono por outros de fibra de vidro no projeto do turret do primeiro ao terceiro piso que se encontravam em estado avança de corrosão. Segundo os trabalhadores a bordo, a opção de substituição por esses guarda corpos ocorreu porque os equipamentos que já se encontravam na plataforma.

No mês de abril, um contratado que estava no terceiro piso do turret ficou com a travessa superior de um guarda corpo de fibra de vidro na mão, depois que a plataforma balançou  mais a forte. Depois foi verificado que outros dispositivos também estavam soltos e podiam causar algum tipo de acidente mais grave.

Para a diretoria do Sindipetro-NF, a Petrobras e o SMS parecem não aprender com seus erros em acidentes. Em PCH-2 ocorreu um acidente fatal por causa do mau uso de materiais compósitos (que são formados pela união de outros materiais com o objetivo de se obter um produto de maior qualidade) em piso gradeado. E em P-20 a brigada de incêndio teve dificuldades de combater o incêndio na unidade, porque os pisos gradeados derreteram.

“Ao utilizar esses materiais em áreas classificadas a empresa descumpre os seus próprios padrões que normatizam a Instalação de Materiais Compósitos em Unidades Marítimas da UO-BC” – comenta o diretor do NF, Flavio Borges. O Sindipetro-NF está acompanhando o caso e encaminhará denúncia aos órgãos competentes.