Greve: Adesão chega a 87% na Bacia

Editorial

Que não ousem duvidar

Uma frase histórica do movimento sindical se aplica com perfeição à paralisação realizada ontem pelos petroleiros da Bacia de Campos: “que não ousem duvidar da classe trabalhadora”. Mesmo com o grande número de assembleias realizadas, 39 até a véspera do movimento, com o indicativo aprovado em 33 unidades, ainda poderia haver, sobretudo na alta cúpula da Petrobrás, quem apostasse no fracasso da mobilização.
Logo nas primeiras horas da madrugada, no entanto, o cenário de uma das mais importantes greves da história recente da categoria petroleira na região começou a se desenhar, e uma a uma as plataformas foram sendo entregues aos gerentes que, atônitos, cumpriam o ritual determinado por ordens superiores de não assinar o termo de recebimento da unidade. Os petroleiros não se intimidaram, nem mesmo onde as chefias disseram que parariam a produção (casos de P-07 e P-15), ou queriam retomar a produção (P-35), e seguiram a orientação do sindicato de assinar coletivamente o termo de entrega, tendo os próprios trabalhadores por testemunhas.
Os diretores do Sindipetro-NF, nas sedes de Campos e de Macaé, fizeram o monitoramento das adesões em toda a Bacia de Campos, por meio de contatos telefônicos, por e-mail e pela Rádio NF. Desta vez, a Petrobrás não incorreu no golpe baixo de cortar as comunicações, como registra precedente nefasto e motivador de ação judicial, e os trabalhadores puderam acompanhar passo a passo essa escalada de mobilização por meio das informações divulgadas pela Imprensa do NF.
Foi então que, por volta das 3h, o quadro de sucesso da mobilização já estava consolidado, superando até mesmo o que indicavam as assembleias, com a entrada de novas unidades na mobilização. Neste momento, chegou a 39 o número de plataformas que haviam entregado a operação para as gerências.  Depois o quadro se consolidaria com 40 unidades.
O embarque de equipes de contingência, o desgaste das chefias a bordo, a produção parada em três unidades, a repercussão na imprensa e a demonstração de grande força e unidade mostram o quanto, mesmo sem indicativo de parar os poços, a categoria pode dar trabalho à empresa com este modelo de greve de advertência com entrega da operação.
Está dado o sinal evidente de que a categoria petroleira está pronta para mobilizações ainda mais intensas, seja em razão do pagamento dos reflexos da hora extra no repouso remunerado, seja em razão das reivindicações do Acordo Coletivo de Trabalho ou ainda, como defende há anos o sindicato, em razão da insegurança no trabalho. Que não ousem duvidar.

Espaço Aberto

Redução de efetivo e insegurança

Petroleiro da Bacia de Campos*

A Petrobras (UO-RIO) começou a desembarcar profissionais de todas as áreas das plataformas da Bacia de Campos como: Operadores, manutenção, fiscalização, turbomáquinas, inspeção e Telecom.
Nossos gestores sequer conseguem lembrar de fatos que levaram a P-36 ao fundo, pois na companhia nada é novo e a história se repete. Num passado recente com a mesma desculpa de hoje, ocorreu grande redução de “POB” aliada ao corte de gastos com manutenção e preservação que acabaram por levar ao sucateamento das unidades da Bacia de Campos que até hoje operam com precariedade, até o limite que foi o afundamento da P36, ocorrido em 2001 com 11 mortes e um prejuízo material estimado em mais de 1 bilhão de reais.
Após este desastre os mesmos “iluminados” que reduziram o “POB” “inventaram” os mais avançados programas como o “PEO – Programa de Excelência Operacional das Unidades Marítimas” e o “Pegaso – Programa de Excelência em Gestão Ambiental e Segurança Operacional” para mitigar o acidente da P36 e os vazamentos da Reduc e Repar, onde estes programas nada mais eram do que o retorno de todos os postos de trabalho que haviam extinguido poucos anos antes, assim como retomaram as verbas de manutenção e preservação, destinaram verbas para pesquisa e desenvolvimento, e ocorreu a retomada do treinamentos dos trabalhadores.
Só que estes programas foram elaborados tarde demais, pois mortes não possuem valor, as plataformas abandonadas jamais serão as mesmas, e os valores referentes aos impactos ambientais à imagem da empresa pelos afundamento da P36 e os vazamentos da Reduc e Repar até hoje se arrastam, sem contar os bilhões de reais gastos com prejuízos materiais causados com uma política de economia de palito, onde se economiza tostões para gastar milhões.
E pelo visto estes acidentes não serviram como “antídoto contra a insensibilidade, sobretudo daqueles que tendo o poder de intervir para a melhoria das condições de trabalho, não o fazem por motivo torpe ou mesquinho”.
A situação atual de empresa não se refere aos trabalhadores que cumprem veemente suas funções, mas sim aos preços dos combustíveis congelados pelo governo que usa a empresa para regular a economia e a desvalorização do real em relação ao mercado externo. Nós trabalhadores não podemos deixar que eventos alheios venham cair sobre nós, devemos nos mobilizar cada vez mais pelos nossos direitos que são podados a cada dia pela companhia, onde o trabalho e a vida de trabalhador embarcado tem se tornado cada dia pior.

* Texto apócrifo, de acordo com política de publicação descrita abaixo.

Figuraça da semana

O alto preço do servilismo

Eles não se emendam. Nem quando doi no bolso. Os fura-greve embarcaram durante a mobilização de ontem para ajudar a empresa a manter o corte no pagamento dos reflexos a que também eles têm direito, muitas vezes em valores que ultrapassam o que ganham para prestar esse serviço de pau mandado da companhia. Deprimente ver trabalhadores sem consciência de classe, acreditando que são diferentes dos demais, embora tão explorados pelo Capital quanto qualquer assalariado – ou até de modo mais perverso, uma vez que além de venderem a força de trabalho também vendem o direito de se manifestar politicamente junto daqueles que deveriam considerar companheiros.

Principal

Greve: Adesão chega a 87% na Bacia

Em 40 das 46 plataformas da região (87%) os trabalhadores cruzaram os braços na paralisação de ontem. Em três unidades chegou a haver parada de produção. Categoria segue na luta pelo pagamento correto dos reflexos do Repouso

 Com adesão de 40 das 46 plataformas da Bacia de Campos (87%), os petroleiros da região realizaram ontem uma das mais importantes greves da história recente da categoria. Em duas unidades, P-07 e P-15, por opção das gerências, chegou a haver paralisação da produção. Na P-35, a produção já estava parada, mas a gerência queria retomar a produção e os trabalhadores se mantiveram na greve. Essas três unidades juntas produzem 50.879 barris/dia de óleo e 978,2 m3/dia de gás.
 A categoria realizou a paralisação de 24 horas como forma de advertência contra decisão da Petrobrás de suspender o pagamento do reflexo das horas extras no repouso remunerado, contrariando decisão judicial. Além de cortar o valor dos contracheques dos aproximadamente 4.500 petroleiros que vinham recebendo o direito por força judicial, a empresa não incluiu os novos abrangidos, alegando, para os dois casos, contar com decisão liminar.
 A adesão das plataformas foi superior ao que estava previsto pelo número de unidades que inicialmente aprovaram a realização do movimento. Nas horas que antecederam o início da paralisação e nas primeiras horas da madrugada o sindicato começou a receber informes de novas unidades que passaram a entrar na mobilização.
 Durante o dia de ontem, o número de plataformas em paralisação se manteve estável. Os diretores do NF mantiveram contatos com os trabalhadores no aeroporto Bartolomeu Lisandro, no heliporto do Farol de São Thomé e no aeroporto de Cabo Frio. Para o aeroporto de Macaé não havia voos programados para ontem.
 O Sindipetro-NF avaliou como muito positivos a adesão da categoria e o formato da paralisação. A entidade advertiu, por meio de pronunciamentos dos seus diretores, que as mobilizações poderão se tornar cada vez mais intensas se a Petrobrás insistir em descumprir a decisão judicial que garantiu o pagamento dos reflexos das horas extras do repouso remunerado.

Quem participou da paralisação

P-07 (Parou produção)
P-08 (Entregue aos gerentes)
P-09 (Entregue aos gerentes)
P-10 (Entregue aos gerentes)
P-12 (Entregue aos gerentes)
P-15 (Parou produção)
P-17 (Entregue aos gerentes)
P-18 (Entregue aos gerentes)
P-19 (Entregue aos gerentes)
P-20 (Entregue aos gerentes)
P-23 (Entregue aos gerentes)
P-25 (Entregue aos gerentes)
P-26 (Entregue aos gerentes)
P-27 (Entregue aos gerentes)
P-33 (Entregue aos gerentes)
P-35 (Sem produção)
P-37 (Entregue aos gerentes)
P-65 (Entregue aos gerentes)
PGP-1 (Entregue aos gerentes)
PCH-1 (Entregue aos gerentes)
PCH-2 (Entregue aos gerentes)
PCE-1 (Entregue aos gerentes)
PVM-1 (Entregue aos gerentes)
PVM-2 (Entregue aos gerentes)
PVM-3 (Entregue aos gerentes)
PCP-1/3 (Entregue aos gerentes)
PCP-2 (Entregue aos gerentes)
PPM-1 (Entregue aos gerentes)
P-37 (Entregue aos gerentes)
P-38 (Entrega Parcial)
P-43 (Entregue aos gerentes)
P-47 (Entregue aos gerentes)
P-48 (Entregue aos gerentes)
P-50 (Entregue aos gerentes)
P-51 (Entregue aos gerentes)
P-52 (Teve entrega parcial e depois total)
P-53 (Entregue aos gerentes)
P-54 (Entregue aos gerentes)
P-56 (Entregue aos gerentes)

Insegurança: Vazamento de GLP em Cabiúnas

 Vazamento de gás na manhã da quarta, 24, por volta das 8h45, voltou a expor a insegurança nas instalações do Setor Petróleo na região. O caso aconteceu na base de Cabiúnas, em Macaé. De acordo com informações dos trabalhadores, vazou gás GLP durante aproximadamente 40 minutos em uma linha de 4 polegadas na área da esfera do parque de carregamento.
 Houve a atuação de toda a brigada, inclusive com participação de empresa terceirizada no bombeio de água de incêndio. O vazamento foi controlado e não houve atingidos.
 O sindicato recebeu denúncia de que a brigada atuou sem a vestimenta adequada.
 Os trabalhadores não souberam especificar a quantidade de gás que vazou da linha, mas afirmam foi possível ver o gás que escapava. A esfera de GLP fica em uma área próxima de setores administrativos da gerência do terminal e da manutenção.

Histórico problemático

A base de Cabiúnas tem registrado vazamentos constantes de gás nos últimos anos. Um dos mais graves ocorreu em 24 de setembro de 2011, quando houve a formação de uma nuvem de gás sobre a unidade 296 do terminal.
 Para o diretor do Sindipetro-NF, Gedson de Almeida, os vazamentos são sintomas da má gestão da gerência do terminal. “Esta gestão Nolasco é a gestão dos vazamentos”, disse Almeida, em entrevista à Rádio NF, referindo-se ao gerente geral do Tecab, Paulo Nolasco.

Infraestrutura aérea

NF faz inspeção em aeroportos

Diretores fazem visita conjunta com a Petrobrás ao B. Lisandro e ao Heliporto do Farol

 Diretores do Sindipetro-NF realizaram na segunda, 22,  inspeção no aeroporto Bartolomeu Lisandro e no heliporto do Farol de São Thomé, ambos em Campos dos Goytacazes. Eles acompanharam representantes da Petrobrás, que apresentaram projetos da empresa para melhorar a infraestrutura destes locais de embarque e desembarque para a Bacia de Campos.
 De acordo com o diretor Luiz Carlos Mendonça, um dos que participaram da visita, o sindicato conheceu os projetos da empresa e se comprometeu a ouvir os trabalhadores para indicar eventuais necessidades de acréscimos ou modificações.
 “Há uma proposta de obra em outro pavimento, recebemos cópia do croqui, vamos conversar com trabalhadores e com a Cipa, e vamos dar resposta o mais rápido possível dentro dos anseios dos trabalhadores”, disse Mendonça, em entrevista à Rádio NF, sobre o aeroporto Bartolomeu Lisandro.
 No heliporto do Farol, a obra de ampliação em uma área anexa começou há aproximadamente oito  meses mas, de acordo com o diretor, algumas ponderações levantadas pela Cipa não foram levadas em consideração.
 Há anos o sindicato denuncia a precariedade da infraestrutura aérea na região. No aeroporto Bartolomeu Lisandro, um hangar improvisado tem provocado o desconforto dos passageiros.
 Assista vídeo com matéria sobre a inspeção em  http://bit.ly/18FrZMD.

Pouso de emergência em Campos

 Helicóptero operado pela empresa Líder (Prefixo JBH) realizou, na manhã da terça, 23, pouso de emergência no aeroporto Bartolomeu Lisandro, em Campos dos Goytacazes, após ter sido identificado alarme de limalha de ferro em óleo lubrificante.
 O voo, das 10h20, deixou o aeroporto de Macaé com 18 petroleiros e dois tripulantes com destino à Unidade de Manutenção e Segurança (UMS) Cidade de Quissamã, na Bacia de Campos. Ninguém se feriu.
 Dois diretores do Sindipetro-NF, Luiz Carlos Mendonça e Francisco Tojeiro, estavam no aeroporto de Campos quando o pouso ocorreu. De acordo com Mendonça, houve relato sobre forte cheiro de queimado na aeronave, que teria feito parte do trajeto com uma das turbinas fora de funcionamento. Os bombeiros foram acionados para acompanhar o pouso, que foi bem sucedido. Em entrevistas para a imprensa sobre o caso, eles registraram as críticas do sindicato em relação à insegurança do transporte aéreo na região.
Segundo caso em julho
 Em menos de um mês, este é o segundo pouso de emergência na região. No último dia 4, uma aeronave que transportava trabalhadores da Odebrecht fez um pouso forçado em uma área próxima ao Aeroporto de Macaé. O helicóptero modelo S-76, operado pela Atlas, trazia oito passageiros e dois tripulantes da SS-58. Ninguém se feriu. Mesmo não representando os empregados da Odebrecht, o Sindipetro-NF acompanhou o caso e esteve no local.

Setor privado

Paralisação mobiliza várias prestadoras de serviços

 O Sindipetro-NF participou, no último dia 22, de movimento de paralisação de trabalhadores terceirizados que atuam em bases da Petrobrás em Macaé. Embora sejam empregados de empresas que não têm sua força de trabalho representada pelo NF, o sindicato foi levar a solidariedade da entidade e divulgar a campanha contra a PEC 4.330, que amplia o descontrole sobre a terceirização.
 Participaram da paralisação, que durou das 7h às 13h, com concentração e assembleia na Praça João Martins, em Imbetiba, trabalhadores das empresas Manchester, Personal, Elfe, Facility, Vigo, G-Comex, Ply, Nova Rio e Grupo Seres. A maioria dos trabalhadores destas empresas é representada pelo Sintec-RJ (Sindicato dos Profissionais Técnicos Industriais de Nível Médio do Estado do Rio de Janeiro).
 A categoria reivindica reajuste salarial de 15,97% (que inclui inflação do período, ganho real e perdas desde 2007), Periculo-sidade, Abono integral de férias, Auxilio Educação, Plano de cargos, entre outros pontos sociais.
 Até o momento, o sindicato patronal ofereceu 7,5% de Realinhamento Salarial e correção do Auxilio Vale Refeição e ou Alimentação, em proposta que foi rejeitada pela categoria.
Solidariedade
 O NF se mantém solidário aos trabalhadores das empresas terceirizadas e mantém a sua atuação também junto à Petrobrás, para que a empresa garanta em seus contratos as garantias devidas a estes profissionais — inclusive com a instituição do Fundo Garantidor, uma luta histórica da FUP e de seus sindicatos.
 Representaram o Sindi-petro-NF na paralisação os diretores Wilson Reis e Cairo Garcia.

Normando

Não há Greve sem mentiras da Petrobrás

Normando Rodrigues**

A Petrobrás mente, intimida, aterroriza, oprime e assedia. Ignora prazos e determinações do Governo Federal, sonega tributos – tal como a Rede Globo – com mentiras sobre benzeno e periculosidade,  bandeiras de conveniência, simulação de exportações e outras fraudes, e ridiculariza o Judiciário sempre que lhe é conveniente.
Esse é o seu “Código de Ética”. Por que deixaria de assim agir quanto à ação dos Reflexos no Repouso Remunerado?
Para obter a liminar, alegou que teria enorme prejuízo em incluir os demais trabalhadores em Julho, e assim obteve a suspensão da execução “notadamente no que toca à iminência na cobrança da multa diária”. Que multa? A devida se não incluísse os demais no pagamento de Julho! Como agora alega que está autorizada a cessar o pagamento para todos?
Esse absurdo jurídico tem origem em outro, a liminar do TST, e esta em uma ilicitude, a própria existência da Ação Rescisória. É no TST, que está em 2ª férias anuais até 1º de agosto, que devemos agir, denunciando a Petrobrás e confrontando os ministros com a consequência de seus atos.
Há algo a fazer até lá? Há sim! Há uma pessoa que pode resolver tudo isso: pagamento imediato, habitualidade, execuções definitivas, enfim, respeito à coisa julgada já definida e ganha no Judiciário. Esse alguém é mais poderoso do que qualquer ministro do TST, e do que a Petrobrás.
Esse alguém é você, empregado da Petrobrás na Bacia de Campos. Basta dizer não a isto tudo. Basta conscientizar-se de que TST e Petrobrás dependem de seu trabalho, e que a solução de todas as questões colocadas pode ser facilmente alcançada com o seu “não trabalho”.

* Publicado originalmente como artigo no site do Sindipetro-NF, sob o título “Greve sem mentiras da Petrobrás? Impossível. ** Assessor jurídico do Sindipetro-NF e da FUP. [email protected]

Curtas

Leilão na pauta
A Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) encerrou sua plenária nacional no último sábado, em São Paulo, e fez um chamado pela intensificação da campanha contra os leilões do petróleo, ao superávit primário e aos monopólios de mídia, considerados ítens prioritários pelos militantes sociais.

Caso Cícero
Representantes do Sindipetro-NF, do MST e de outros movimentos sociais e universidades acompanham na terça, 23, no Forum de Campos dos Goytacazes, a audiência de instrução do Caso Cícero Guedes, líder sem terra na região assassinado em janeiro deste ano, próximo ao acampamento Luiz Maranhão, no município. Novos depoimentos ainda serão tomados.

Curtinhas
** As bases de Imbetiba e de Imboassica estão em período de votação para a Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). Iniciado no último dia 11, o prazo para escolher os representantes dos trabalhadores segue até o dia 15 de agosto.
** O Sindipetro-RN informou nesta semana que na tarde da, 23, trabalhadores de nove sondas de produção pertencentes à empresa ETX, decidiram paralisar as atividades. As unidades prestam serviços à Petrobrás e estão localizadas na região oeste do RN, nas áreas de Canto do Amaro e Alto do Rodrigues. O estopim do movimento foi o atraso no pagamento dos salários dos encarregados, que chegou ao 19º dia.