A greve de 2001 foi a primeira que teve duração por tempo determinado. Realizada de 24 a 28 de outubro, a categoria reduziu a patamares mínimos a produção na Bacia de Campos, além de parar refinarias, terminais, unidades administrativas e demais áreas.
No dia 24 de outubro de 2001, às 0h, petroleiros entram em greve em todo o país. A adesão inicial foi de dez refinarias e parcelas das bases administrativa. Na Bacia de Campos, já nas primeiras horas, 37 de 38 plataformas pararam a produção, tudo foi acompanhado pelo novo sistema de comunicação por rádio implantado pelo Sindipetro-NF para contato com as plataformas. Também nessa greve a comunicação do NF inaugurou a cobertura online e em tempo real da greve, que alinhou as informações em nível nacional.
A direção da Petrobrás, que desde 1995 de tudo fez para quebrar o espírito de luta da categoria, foi obrigada a admitir que os trabalhadores tinham o controle da produção e pela primeira vez aceitou negociar em greve.
Após cinco dias de greve, a categoria arrancou da Petrobrás uma proposta com avanços importantes, principalmente nas questões de segurança; além do compromisso da empresa de não demitir, punir ou descontar os dias parados.
O acordo assinado garantiu o direito de recusa, o fim das discriminações entre novos e antigos no desconto da AMS, a participação de um representante da CIPA nas comissões de investigação de acidentes, cláusulas que asseguraram a discussão com os trabalhadores sobre recomposição do efetivo e revisão da política de terceirização, além de reajuste salarial acima da inflação”.
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