Em fevereiro do ano passado, os petroleiros e petroleiras mostraram mais uma vez a força da categoria. Foram 20 dias da greve que foi considerada uma das maiores da história, com o intuito de cobrar os direitos da classe.
A diretora Bárbara Bezerra avaliou a importância deste momento. “A greve dos petroleiros de 2020 foi tão importante e marcante que pareceu até um presságio: questionou o não cumprimento do ACT, os perigos da privatização iminente e marcou a véspera de uma pandemia nunca vista por nossa geração. Nos dias sombrios atuais, onde assistimos com tristeza a ineficiência do governo em combater os danos virais, vemos a eficiência do fascismo: as privatizações vão de vento em popa!”, ressaltou.
No Norte Fluminense, a greve se manteve, até o indicativo de suspensão provisória aprovado com adesão histórica. Foram 36 plataformas mobilizadas, de 39. Bases de terra movimentadas com concentrações e cortes de rendição em Cabiúnas. Tudo isso é evidência de que o movimento sindical petroleiro está vivo, mesmo neste tempo sombrio do País, e mostra-se como frente capaz de resistir ao assalto em curso ao patrimônio nacional, aos empregos e aos direitos.
Com esse movimento, a categoria conseguiu suspender as demissões na Fafen-PR, revertendo também as que já haviam sido aplicadas contra 144 trabalhadores. Além disso, a greve forçou a gestão da Petrobrás a negociar com a Comissão da FUP.
Os resultados mostram que a união faz a força da categoria!