Helicóptero precisa retornar após decolagem

O Sindipetro-NF recebeu informação de que no último dia 27 uma aeronave da Sênior, prefixo PR-SEX, do horário 14h30 de São Tomé para P-52, fez um retorno ao aeroporto logo após a decolagem. 

Os trabalhadores relatam que foram levados para sala de briefing, onde ouviram a explicação do piloto para o caso. Segundo ele, depois da decolagem, foi verificado que o abastecimento de combustível não estava de acordo com o solicitado, em razão de uma falha de comunicação entre o controle de base e pessoal de reabastecimento.

Questionada pelo NF, a empresa afirmou que houve falha da tripulação em não conferir a quantidade de combustível para a missão, antes da decolagem, “e que mesmo sendo uma falha grosseira, assumiram o erro sem receios de represálias”.

“O combustível daria para completar a missão, todavia estaria consumindo a “reserva técnica”, prevista para situações especiais tal como alternar outra base para pouso”, disseram.

Relatório

A empresa Sênior produziu relatório sobre o caso. Cópia do documento foi enviada pela Petrobrás, por e-mail, para o Sindipetro-NF. A falha na checagem foi admitida pelo próprio piloto, e o relatório recomenda ações preventivas como realização de voo de padronização com a tripulação; avaliação da conveniência de estabelecer uma padronização na forma em que a tripulação transmite o abastecimento final; verificação sobre a necessidade de melhorar a comunicação por rádio; e acompanhamento do tempo entre voos na Base de Tomé em relação ao cumprimento adequado dos procedimentos necessários para um vôo seguro.

O relatório também registra propostas da Petrobrás, de que sejam estudados “com o concurso dos ASV e Gerências de Operações e Manutenção das Operadoras dos helicópteros, e avaliar a possibilidade de aumentar o tempo entre vôos, com o intuito de contribuir para a redução de incidência da falha humana na Operação em São Tomé”.