III Plenafup: Discursos de abertura da Plenária comemoraram retomada dos ativos da Refap

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A III Plenafup foi aberta oficialmente na noite desta quinta, 2. A solenidade aconteceu no salão principal do Hotel Embaixador em Porto Alegre. Fizeram parte da mesa, o Presidente do Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul, Fernando Maia, o presidente do Diretório Estadual e Deputado Estadual do PC do B/RS, Raul Carrion; a Coordenadora da CNQ, Lucineide Varjão; o coordenador do Movimento de Atingidos por Barragens, Ricardo Montagne;a Representante da CTB/RS, Izane Matos; o Presidente da CUT/RS, Claudir Nespolo e o Coordenador da FUP, João Antônio de Moraes.

O Presidente do Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul, Fernando Maia, foi o primeiro a falar. Ressaltou a importância da Federação Única dos Petroleiros na luta pela retomada dos ativos da Refap e da importância de se quebrar a lógica de desmobilização e monetarização da negociação sindical.

Em seguida, o presidente do Diretório Estadual e Deputado Estadual do PC do B/RS, Raul Carrion, parabenizou a categoria por ser a primeira que enfrentou o governo FHC e que se manteve firme, impedindo que a Petrobrás fosse privatizada. “A categoria petroleira nunca olhou só para sua luta corporativa, mas sempre esteve preocupada com a luta do povo brasileiro” – disse.

A Coordenadora da CNQ, Lucineide Varjão, em sua primeira fala pública em nome da CNQ, comentou a pequena participação das mulheres na Plenária e lembrou a resolução do último Congresso da CUT sobre paridade entre homens e mulheres na direção executiva da Central.

O Coordenador do Movimento de Atingidos por Barragens, Ricardo Montagne, transmitiu um grande abraço do MAB em todo país.”Nos movimentos sociais temos construido uma platagorma de energia operária e camponesa, seja elétrica ou combustível. Trata-se de um bem social e não uma mercadoria que o capital se apropria. A riqueza precisa ser distribuída.

A diretora da CTB/RS, Izane Matos, afirmou que as mudanças sociais só serão conquistadas com a participação dos movimentos e dos sindicatos. “A industrialização, os desastres nucleares são responsáveis pela degradação ambiental e os responsáveis devem ser chamados à responsabilidade. Também são necessárias politicas públicas em defesa do Meio Ambiente para que possamos deixar uma herança para nossos filhos e netos” – afirmou.

O Presidente da CUT/RS, Claudir Nespolo, comentou sua honra de saudar uma categoria que construiu uma das mais belas história de resistência nos ultimos 30 anos no Brasil, que sempre esteve ao lado dos movimentos sociais. “A CUT espera desse segmento que continue disputando as pautas que rumam para um novo modelo de desenvolvimento para o país” – reafirmou.

O Coordenador da FUP, João Antônio de Moraes, fechou o evento de abertura reafirmando que só com a unidade do campo e da cidade se muda esse país. “Desde a campanha do petróleo é nosso que os movimentos sociais começaram a se unir. E sempre que a pátria necessitou os petroleiros estiveram na luta em sua defesa. É Importante a consciência de classe e a luta pelo bem da nação. O Rio Grande tem trajetória da defesa da nacionalidade. Nossa soberania passa por esse rincão. Orgulho de realizar essa Plenária aqui agora que conquistamos a Refap 100% Nacional. Temos que lutar por nossos interesses, mas ficar de olho em Brasília. Não aceitaremos colocar em jogo o nosso projeto para o país” – concluiu chamando a todos para cantar o Hino da Internacional Socialista.