Inaugurada a “teoria do domínio do boato”, diz Santayana sobre Petrobrás

O jornalista Mauro Santayana, colunista do Jornal do Brasil, publicou neste domingo, 26, artigo aonde aponta a falta de comprovação para o estimado valor de R$ 6 bilhões em prejuízos com a corrupção na Petrobrás. Segundo ele, o balanço da empresa e a cobertura da imprensa acabam por consolidar uma “teoria do domínio do boato”.

“Não há – como seria normal, aliás, antes de divulgar esse valor – por trás destes 6 bilhões de reais, uma lista de contratos superfaturados, dos funcionários que participaram das licitações envolvidas, permitindo que se produzissem as condições necessárias a tais desvios, dos aditivos irregularmente aprovados, das contas para as quais esse montante foi desviado, dos corruptos que supostamente receberam essa fortuna”, afirmou o colunista. 

Santayana também adverte que “o pior de tudo, é que a maior empresa brasileira apresentou esses resultados baseada, e pressionada, por uma questionável “auditoria”, realizada por uma, também, discutível, companhia estrangeira”.

O balanço da Petrobras, ao menos quanto à corrupção, foi um factoide. Um factoide de 2 bilhões de dólares que representa o ponto culminante de uma série de factoides produzidos por um jogo de pressões voltado para encontrar, doa a quem doer, chifre em cabeça de cavalo”, aponta.

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