Emocionante o início da plenária final da IV Plenafup, que começou na noite deste sábado. os discursos de representantes da direção do MST chegaram a deixar muitos delegados e delegadas com os olhos marejados. A Coordenadora Nacional do MST, Marina Santos, agradeceu em nome da diretoria do movimento pela decisão de realizar uma plenária da categoria num espaço do movimento, conquistado com muita luta.
“Vocês realizam esse evento num lugar onde os trabalhadores, no peito e na garra, cortatam o arame dessa cerca que era de um dono e hoje é nosso, da classe trabalhadora” – afirmou. O discurso de união e de que o MST estará firme e forte junto com a categoria petroleira para enfrentar o capitalismo e na luta para garantir que novos leilões não aconteçam foram reforçados por Marina. Também deixou a sugestão para que a próxima plenária aconteça na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema/SP.
Com o grito de guerra “MST, a luta é pra valer”, todos os trabalhadores do MST e funcionários e assessores dos sindicatos e da FUP foram convidados a se posicionar em frente à mesa da plenária e aplaudidos de pé pelos presentes.
Em seguida, o coordenador da FUP, João Antônio Moraes, falou da importância da luta conjunta em defesa da energia. “Estamos em uma jornada em defesa da energia como bem natural, que não pode ser tratado sobre a ótica do capitalismo. Agradeço a todos que estiveram diretamente ou indiretamente ligados a organização desse evento maravilhoso” – disse MOraes. Com as palavras de ordem “Água e energia não são mercadoria, Agua e energia é pra soberania” ele terminou seu discurso, sendo seguido por todos no salão.
Fechando esse momento, a diretora do do MST-PE e coordenadora de Educação do Centro Paulo Freire falou em nome da organização do movimento sobre a importância da realização da IV Plenafup num espaço dos trabalhadores rurais. “Não imaginam o que é vcs deixarem de fazer um esse evento no espaço de um hotel e repassar os recursos para o MST poder reformar esse espaço. Estamos há anos nesse espaço sem nenhuma reforma grande como essa” – colocou.
Rubineuza colocou a posição do MST de estar junto com os petroleiros para construir uma sociedade socialista para os trabalhadores, depois passou a bandeira do movimento ao Coordenador da FUP e foi muito aplaudida por todos.