Um poder judiciário forte e independente é um interesse da sociedade, especialmente dos menos protegidos. A avaliação é do desembargador Marcos Cavalcante, juiz do trabalho, que participou na manhã de hoje de Painel na Conferência Sindical Internacional Segurança no Trabalho Offshore, no Teatro do Sindipetro-NF, em Macaé.
“A Justiça do Trabalho tem uma grande função social, por ser quase sempre a única onde o trabalhador é autor da ação”, disse.
Cavalcante afirmou que algumas garantias que podem parecer privilégios para os juízes são apenas condições necessárias para que eles atuem com independência. “A quem interessa um judiciário fraco e a quem interessa um judiciário forte”, ponderou.
Ele defendeu que a sociedade brasileira precisa se mobilizar para ter um melhor atendimento do Poder Judiciário, comparando os casos da Alemanha, onde há um juiz para cada 15 mil habitantes, e do Brasil, onde há um juiz para cada 45 mil habitantes.