Leia Manifesto dos petroleiros da P-52

MANIFESTO DA PLATAFORMA P-52

Como tornar a segurança do trabalho em instrumento de punição, terror entre os funcionários e ainda alegar que estão respaldados pela ANP? Nesta pequena descrição do curso, o PHD no assunto é HUASCAR VALENCA PADILHA, gerente do ativo de Roncador da UO-RIO será nosso mentor junto com seus assessores.

A política deste “grande” gestor da Petrobrás achou uma solução muito eficiente para inibir os registros e grande pavor na categoria, os trabalhadores estão com medo de trabalhar, péssimo clima de ambiência.

Todos os desvios, em contradição com seu próprio padrão, que diz que devem ser tratados e corrigidos imediatamente aproximando a força de trabalho e a conscientizando dos riscos de segurança e saúde. Mas este PHD em terrorismo, achou uma maneira prática e cômoda para empresa, qualquer funcionário pego em desvios recebe punição, registro em RDO, como ocorreu com excelentes e experientes funcionários da IESA que estão de castigo na base com o risco de serem demitidos e outras empresas que estão na alça de mira.

Será que os gerentes que causam centenas de mortes, mutilações, vários erros de projetos, pendências que são relatadas pela categoria e são tratadas como se nada consta, tudo está bem e resolvido, sofrem estas punições? A seleção para entrar na Petrobrás tem como pré requisito aos candidatos terem dificuldades cognitivas, problemas de visão e sem nenhuma capacidade de análise, junta todos estes indivíduos, os colocam em aeronaves que em vez de voar mergulham no mar (acidentes aéreos de 2003, 2005, 2008 e 2011) e depois são confinados do convívio social numa estranha estrutura de ferro, cheia de armadilhas (como aquela escada que derrubou o gerente da OP-52 que foi auditar a P-35) e o tratamento de choque para regenerar estes pobres candidatos é o terror de não saberem se vão retornar com vida e inteiros para suas casas ou se continuam com seus empregos.

Os empregados são constrangidos quando sofrem acidentes e os últimos causados por condições inseguras da plataforma, como o empregado que escorregou ao abrir o VENT do refil de produtos químicos que já relataram o risco de queda várias vezes e nada foi feito ou outro empregado que sofreu escoriação na perna por um problema de ergonomia do local de trabalho e não avaliação do risco no projeto, onde foi constrangido por vídeo conferência após ter sido ouvido pela comissão de investigação de acidentes pelo gerente do ativo, HUASCAR, e após 1 mês e análise da comissão relatar que o problema é do projeto, passar por várias instâncias de aprovação o mesmo devolveu o RTA para ser revisado dizendo que não concorda com a análise e deve constar que foi indisciplina operacional,ou seja, erro do operador ao executar a manobra.

Dizem os filósofos que o desespero leva à fé, nós da P-52 afirmamos que a falta de capacidade de gestão humana da Petrobrás leva ao caos, medo, acidentes e mortes. Nossa fé é na categoria, na unidade, não vamos ceder nem perder a luta para o mal. A turma do mal é pequena e unida, nós em unidade somos maiores e poderosos juntos, vamos mudar nossa alça de mira para os verdadeiros inimigos, os maus gestores desta empresa. Como estão na função e não são gerentes concursados, estes sim devem ser severamente punidos pelo terrorismo, pavor, acidentes, mortes causados aos trabalhadores.

Que nosso grito ecoe maior que estádios cheios de torcedores, fora Huascar, toda esta turma de perseguidores e Jairo gerente de SMS; “justo e perfeito é a vida”.

Desabafo dos amigos, camaradas da Comissão de Base da P-52 (COBAS-P52)