Manifesto dos Operadores embarcados em PCE-1 (30/09/2013)
Durante a Assembléia realizada no dia 30/09/2013, os Operadores de PCE-1, decidiram enviar um manifesto ao SINDIPETRO-NF, questionando alguns fatos ocorridos em nossa unidade.
1. As Assembléias foram proibidas de serem realizadas na Sala de Controle, deslocando desta forma todos os envolvidos até o auditório. Com esta decisão, o Operador da Sala de Controle (P1) fica excluído de participar das decisões e manifestar suas opiniões nas Assembléias e além disto, a ausência dos operadores nos seus postos de trabalho no período da realização das Assembléias têm sido vistos como “abondono de posto de trabalho”.
Entendemos que esta posição de nossa Gerência, vai contra o direito de participação em Assembléias e fere o nosso direito de manifesto.
2. Em nossa unidade, o contingente de operadores nas áreas de atuação têm sido mantido por vezes, em número reduzido e em certas ocasiões ocorrem “remanejamento” de operadores de outros setores (manutenção com facilidades) para manter um contingente mínimo. As convocações para embarques-extras, no intuito de completar as equipes, foram canceladas como resposta à redução de custos operacionais em nossa unidade.
Entendemos que esta atitude coloca em risco a segurança operacional de nossa unidade, pois nem sempre o operador remanejado tem conhecimento técnico suficiente para garantir a segurança da planta em situação de emergência operacional.
No aguardo de uma posição e orientação do SINDIPETRO-NF, colocamo-nos à disposição,
Operadores embarcados em PCE-1.
Macaé, 30 de setembro de 2013.
Resposta da diretoria dos sindicato:
1 – A diretoria do Sindipetro-NF protesta contra a atitude arbitrária da gestão de praticar uma proibição sem negociar com os trabalhadores e orienta que os trabalhadores insistam com a prática anterior.
2 – O baixo efetivo é um dos mais graves problemas que enfrentamos e que tem impactos diretos com a segurança e saúde dos trabalhadores. O sindicato orienta que os trabalhadores de PCE-1 elaborem documento com o efetivo ideal para cada posto de trabalho e o que é praticado. O documento servirá de instrumento para o sindicato fazer intervenções na Petrobras e nos orgãos de fiscalização.