Lutar para conquistar!

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Negociação com a Petrobrás começa na segunda, com mobilizações de 11 a 14

Na luta por ganho real, por critérios democráticos e justos para o pagamento das PLRs futuras e pela reposição imediata da inflação do período, os  petroleiros intensificarão as mobilizações nos próximos dias.  O prazo para a Petrobrás responder as reivindicações da categoria é terça-feira, 11. A empresa não aceitou o calendário proposto pela FUP, que teria duas rodadas para defesa da pauta dos trabalhadores no dia 31/08 e no dia 03/09. A Petrobrás postergou para a semana seguinte o início das negociações e agendou na segunda (10), pela manhã, a primeira reunião com a FUP. 
Essa semana, portanto, será estratégica para os petroleiros. É fundamental intensificar as mobilizações entre os dias 11 e 14, seguindo o calendário de lutas apontado pela FUP e seus sindicatos no seminário de planejamento da campanha. A Semana de Mobilizações terá como foco principal a definição de regras claras, democráticas e justas para o pagamento e distribuição das PLRs futuras, uma luta da categoria que se arrasta há mais de quatro anos. Esse é um dos eixos da campanha salarial que foi deliberado pelos trabalhadores na III Plenafup. 
Além do regramento das PLRs futuras, os petroleiros lutam por 10% de ganho real e querem que a Petrobrás antecipe já a inflação acumulada entre setembro de 2011 e agosto deste ano. O Dieese divulgou essa semana o ICV (Índice de Custo de Vida) do período: 6,18%.  Na pauta da categoria também estão o reescalonamento do ATS, a unificação do reembolso dos benefícios educacionais com base no maior valor pago pela Petrobrás, a revisão do enquadramento e do ATS dos anistiados, entre outras reivindicações. 
Os petroleiros devem estar preparados para fazer valer suas reivindicações. Essa semana de mobilizações apontará o tom da campanha. É o momento de deixarmos claro para a Petrobrás a nossa capacidade de luta e de organização! 
Petroleiros deram o recado na Marcha que reuniu 10 mil trabalhadores em Brasília 
Representantes da FUP e dos Sindipetros Bahia, São Paulo e Duque de Caxias participaram do Dia Nacional de Mobilização que a CUT realizou na quarta-feira, 05, em Brasília, conjuntamente com a VI Marcha Nacional da Educação. Petroleiros de vários estados somaram-se à manifestação, que reuniu mais de 10 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, reivindicando melhores salários, trabalho decente e uma educação de qualidade.  
Além da pauta dos profissionais de ensino – que lutam pelo Plano Nacional de Educação, para que 10% do PIB sejam investidos no setor e em defesa do piso do magistério, entre outras reivindicações – as diversas categorias presentes à mobilização cobraram dos parlamentares e do governo avanços na agenda  da classe trabalhadora. Veja a cobertura da marcha na página da FUP: www.fup.org.br

Cai por terra mais uma aventura dos divisionistas

TRT do Rio é taxativo: quem não repactuou não tem direito aos R$ 15 mil (ou três remunerações)

O Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro acaba de se posicionar contra as improcedentes ações judiciais que os divisionistas têm propagandeado para atrair participantes e assistidos do Plano Petros para mais uma de suas aventuras contra a repactuação. O TRT aprovou a Súmula 31, unificando o entendimento em toda a Justiça do Trabalho do estado, de que quem não repactuou não tem direito aos R$ 15 mil ou três remunerações, pagas pela Petros/Petrobrás a título de incentivo.
O Tribunal é taxativo: “Não faz jus ao incentivo econômico denominado ‘valor monetário’ a parte que não aceitou os termos da repactuação e optou por manter as condições de reajuste da complementação de aposentadoria previstas no artigo 41 do Regulamento do Plano de Benefícios da Petros”. Ou seja, cai por terra mais uma ilusão vendida pelos divisionistas, principalmente, aos aposentados e pensionistas que não repactuaram.  A FUP lamenta que esses companheiros, por conta da irresponsabilidade de falsos líderes, estejam sendo prejudicados.
Em breve, o mesmo deverá acontecer em relação às ações de desrepactuação, outra aventura jurídica que já está lesando os aposentados e pensionistas que caíram nessa armadilha. Nessa caso, os que buscam a anulação da repactuação têm que devolver com correção os R$ 15 mil ou três remunerações que receberam e correm o risco do mesmo acontecer com os reajustes acima dos que foram concedidos aos aposentados e pensionistas que não repactuaram. Mas esse tipo de informação as associações e sindicatos que fazem campanha contra a repactuação não divulgam. Por que será?

Bancários ameaçam greve a partir do dia 18

Os bancários repudiaram a proposta de reajuste de 6% feita pelos banqueiros. Na última rodada de negociação, no dia 04, não houve avanços e o Comando Nacional indicou greve a partir do dia 18, se até lá não houver uma nova proposta. Esses encaminhamentos serão submetidos às assembleias no dia 12. Com o desconto da inflação acumulada, a proposta dos banqueiros prevê aumento real de apenas 0,7%. Os bancários reivindicam reajuste de 10,25% (sendo que 5% de ganho real), piso salarial de R$ 2.416,38, PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, Plano de Cargos e Salários para todos os bancários e elevação para R$ 622 dos valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição. A categoria também luta por mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, entre outras reivindicações.

Correios também podem parar

Em campanha há quase dois meses, os trabalhadores dos Correios deram prazo até o dia 10 para que a ECT apresente uma proposta decente à categoria, caso contrário ameaçam entrar em greve por tempo indeterminado. Após cinco rodadas de negociação, a empresa insiste em 3% de reajuste para os salários e todos os benefícios, enquanto os trabalhadores querem 43,7% de aumento, fim das terceirizações e concurso público para contratação imediata de 30 mil funcionários. Eles também lutam contra a sobrecarga de trabalho e a privatização dos Correios. No ano passado, a intransigência da ECT levou a categoria a uma greve de 28 dias.

Estado a serviço de todos é o lema do 18º Grito dos Excluídos

Estado para quê e para quem? No dia da Independência do Brasil, diversas organizações e movimentos sociais estarão nas ruas, levando à sociedade esse importante questionamento. É a 18ª edição do Grito dos Excluídos, cujas manifestações ocorrem em todo o país com o tema “Queremos um Estado a serviço da nação, que garanta direitos à toda população”. Os movimentos sociais também se manifestarão contra a corrupção e a violência que atinge principalmente os jovens. Eles também questionarão as obras preparativas para a Copa do Mundo e a construção de barragens na Região Norte do país.