MAB celebra 30 anos de luta em defesa da soberania energética

A FUP e seus sindicatos parabenizam o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) pelos 30 anos de luta e resistência por soberania energética e na defesa dos direitos das famílias impactadas pelas barragens e privatizações do Sistema Eletrobras. Sigamos juntos na Plataforma Operária e Camponesa da Água e Energia (POCAE) mobilizados para que petróleo, água e energia sejam tratados como bens públicos e não mercadoria.

[Do site do MAB]

No dia 14 de março, quando é celebrado o “Dia internacional de luta contra as barragens, pelos rios, pela água e pela vida”, o MAB comemorou o aniversário de nacionalização do movimento a partir do I Congresso Nacional dos Atingidos por Barragens, que ocorreu no mês de março, em 1991.

Na ocasião, delegados de todo o país decidiram criar um movimento popular e autônomo com a tarefa de organizar e articular as ações contra as barragens a partir das realidades locais.

Nestes 30 anos, o MAB passou a aprofundar o debate sobre os temas relacionados aos impactos dos grandes empreendimentos na vida das comunidades rurais e urbanas e as consequências para o meio ambiente. Além disso, ao longo do tempo, os atingidos puderam consolidar propostas para um projeto energético popular para o Brasil.

Na terça-feira (16), será realizado um ato político cultural com o tema “30 anos de lutas: a força dos atingidos e atingidas”, às 19 horas, transmitido ao vivo pelos canais nas redes sociais.

Em caráter comemorativo, os atingidos irão realizar diversas ações ao longo do ano para marcar a data. Os encontros serão realizados de forma virtual por conta das medidas de proteção ao contágio do coronavírus.

Como forma de ampliar a formação sobre os temas vinculados ao modelo energético, haverá uma série de seminários e um programa intitulado “Ciranda Universitária” que irá reunir estudantes e professores universitários. As mulheres atingidas irão realizar exposições virtuais das peças das Arpilleras; além de outras manifestações culturais ao longo do ano.

Confira a programação:  

Ato Político Cultural – “30 anos de lutas: a força dos atingidos e atingidas” Dia 16 de março, 19h.

Mulheres Atingidas em Luta – debates e exposições virtuais sobre o processo organizativo com a técnica das Arpilleras / abril a dezembro.

Seminários “O Modelo Energético Brasileiro” – debates internacionais e regionais sobre o tema / maio a outubro.

Programa “Ciranda Universitária” – aulas sobre modelos energéticos, conceito de atingidos e desafios do Projeto Energético Popular. Público-alvo: pesquisadores, estudantes e professores /agosto e setembro.

Valorização da produção cultural dos atingidos por barragens: resgate e novas produções das diversas expressões culturais da luta das populações atingidas com lives e vídeos de apresentações artísticas. / março a dezembro.