Na última semana, os petroleiros foram protagonistas de mais uma conquista histórica. Desta vez, a comemoração de uma luta que perdurou 25 anos, foi na capital baiana, onde a FUP participou da cerimônia de reingresso de 3 dos 300 aposentados que retornarão ao Plano Petros. A solenidade teve a presença do Diretor de Administração da Petros, Newton Carneiro, do Presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli e do Gerente de RH, Diego Hernandes.
O grupo de 300 aposentados faz parte dos remanescentes das Cláusulas 33 e 45, dos Acordos Coletivos da Petrobrás de 1985 e 1986. Durante todos estes anos, a o movimento sindical reivindicou o reingresso destes participantes, que na época, se desligaram do Plano. O antigo regulamento estabelecia o recolhimento de 60% do FGTS e do acordo feito com a patrocinadora, para que os participantes recebessem o benefício de suplementação. Devido à falta de previsão de benefício mínimo, alguns por não terem nada, ou pouco a receber do Plano, fizeram esta opção.
Em 1985, após a instituição do benefício mínimo do Plano Petros, o Conselho de Administração da Petrobrás reconheceu a legitimidade da causa, e orientou que o retorno destes participantes fosse realizado, porém, por causa de alguns equívocos, as adesões ao Plano foram encerradas, e o grupo de remanescentes foi deixado de fora.
De lá pra cá, a luta pelo reingresso dos remanescentes das Cláusulas 33 e 45 continuou. Após muitos anos de negociações entre a Federação, a Petrobrás e a Petros, foi celebrado em 2006, o Acordo de Obrigações Recíprocas (AOR) entre a FUP, seus sindicatos filiados, a Petrobrás e as demais empresas patrocinadoras do Plano e a Petros. Um dos compromissos previstos no AOR foi a volta destes aposentados e pensionistas ao Plano Petros.
Para a FUP, o cumprimento deste compromisso do Acordo de Obrigações Recíprocas representa uma grande vitória da categoria, principalmente, dos aposentados que fazem parte da história de construção da Petrobrás, que sem o trabalho e a dedicação destes trabalhadores, não teria ocupado o quarto lugar no ranking das maiores empresas de energia do mundo.
Homenagem aos aposentados
No sábado, 22, o grupo de aposentados que retornarão ao Plano Petros foram homenageados no Clube dos Empregados da Petrobrás de Salvador (CEPE – SSA), onde foi realizada uma festa comemorativa pelo Dia Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos. A festa teve participação do Coordenador da FUP, João Antonio de Moraes, dos diretores da Secretaria de Seguridade, Paulo César Martin e Francisco Ramos e do Diretor de Seguridade da Petros, Maurício Rubem.
FUP inicia reuniões periódicas com direção da Petros
No último encontro da FUP com a direção da Petros, foi estabelecida a realização de reuniões periódicas entre as partes, a cada primeira segunda-feira do mês. Diante disso, no dia 07 de fevereiro, a Federação reúne-se com a direção da Petros para tratar dentre outras questões, das mudanças e melhorias nos critérios adotados pelo Fundo de Pensão, para a concessão de empréstimo pessoal aos participantes e assistidos do Plano Petros e Plano Petros-2.
Entre as propostas que serão encaminhadas pela FUP, destacam-se a unificação de todas as condições e regras estabelecidas para a concessão de empréstimo pessoa do Plano Petros e do Plano Petros-2, a ampliação do prazo deste empréstimo para 12 meses, e a interrupção ou suspensão temporária de 12 meses, para o pagamento de empréstimos concedidos aos participantes e assistidos do Plano Petros e Plano Petros-2, que residam nas cidades atingidas pelas enchentes, principalmente, da Região Serrana do Rio de Janeiro.
A FUP também cobrará questões previstas no Acordo de Obrigações Recíprocas, como a implantação dos Comitês Gestores do Plano Petros e Plano Petros-2 e a alteração do Estatuto da Petros para garantir a eleição que escolherá a metade dos membros da sua direção.
Declínio do PIG: Folha de São Paulo perde liderança
Assim como o Jornal Nacional, que encerrou o ano de 2010 com a pior audiência de sua história, o jornal Folha de São Paulo, que há 24 anos tinha hegemonia absoluta, agora perde a liderança e credibilidade.
O declínio de vendas da Folha de São Paulo retrata uma espécie de feitiço contra o feiticeiro, ou seja, os efeitos do jornalismo sem ética, praticado de forma descarada pelo jornal, no último processo eleitoral de 2010, só causou descrença nos leitores, que a cada dia, recorrem a outros meios de comunicação, como a internet, e jornais alternativos.
A notícia que evidencia a queda de um dos veículos do PIG (Partido da Imprensa Golpista, foi divulgada na coluna “Em pauta”, do boletim “Meio e Mensagem”, que na última segunda-feira, 24, publicou o ranking dos dez jornais de maior circulação em 2010 e suas respectivas médias por edição.
A matéria também explica que ainda faltam alguns dados relativos a dezembro, para que o Instituto Verificador de Circulação (IVC) feche seu balanço com o desempenho dos jornais brasileiros em 2010. Apesar disso, os números já finalizados mostram que a Folha de São Paulo realmente perdeu a liderança, que perdurava desde 1986.
Crescimento dos jornais “populares”
Embora já tivesse perdido a liderança em alguns meses, esta foi a primeira vez que o jornal sucumbiu no consolidado de um ano. O topo do ranking em 2010 foi do Super Notícia, título popular de Belo Horizonte. Enquanto a Folha manteve estabilidade, na casa dos 294 mil exemplares por edição, o Super Notícia cresceu 2%, atingindo média de 295 mil.
Meio & Mensagem publicou o ranking dos dez jornais de maior circulação em 2010 e suas respectivas médias por edição:
1º) Super Notícia: 295.701;
2º) Folha de S. Paulo: 294.498;
3º) O Globo: 262.435;
4º) Extra: 238.236;
5º) O Estado de S. Paulo: 236.369;
6º) Zero Hora: 184.663;
7º) Meia Hora: 157.654;
8º) Correio do Povo: 157.409;
9º) Diário Gaúcho: 150.744;
10º) Lance: 94.683.
Insegurança na Bacia de Campos: Trabalhadores de PNA-1 e PNA-2 enviam carta aberta aos os petroleiros
Em menos de uma semana, o Sindipetro NF recebeu duas cartas abertas de trabalhadores das plataformas PNA-1 e PNA-2. As respectivas cartas tratam-se de denuncias feitas por trabalhadores preocupados com as questões de segurança, habitalidade e ambiência nas plataformas. A primeira denuncia foi feita em 18 de janeiro, quando os petroleiros fizeram questão de expor a situação do dia-a-dia dos residentes da Plataforma Namorado 1 (PNA-1) e afirmaram que exigem providências imediatas. ”Sabemos que estes problemas não estão só em nossa unidade e que problemas similares aos nossos existem em toda a Bacia de Campos, por um simples fato, o descaso de uma grande parte do corpo gerencial da Petrobrás, que quer a todo momento reduzir custo, causando insegurança, condições precárias de habitabilidade e um mal estar geral, em um ambiente que por si só é muito estressante.”, disseram os trabalhadores.
O Sindipetro NF orientou a todos os trabalhadores que seguissem o exemplo de PNA-1, para que assim, o sindicato possa apurar as condições de segurança das plataformas da Bacia de Campos, e cobrar soluções da Petrobrás. Devido a este fato, na última segunda-feira, 24, os petroleiros de PNA-2 também denunciaram as péssimas condições de segurança da plataforma ao sindicato, através de uma carta aberta, elaborada em reunião setorial realizada a bordo da unidade.
Para a FUP e o Sindipetro NF, iniciativas como estas representam grande avanço na consciência dos trabalhadores, fato que enriquece um debate mais qualificado sobre a segurança dos trabalhadores do Sistema Petrobrás e fortalece um dos pontos mais importantes da pauta de reivindicações da Federação e dos sindicatos, que é a luta pela valorização da vida dos petroleiros, através de cobranças por melhores condições de trabalho e por urgentes mudanças na política de SMS da empresa.
Comissões eleitorais são eleitas no Sindipetro PR/SC e no Espírito Santo
Em assembléias realizadas na última semana, os trabalhadores sindicalizados ao Sindipetro PR/SC e do Sindipetro-ES iniciaram o processo de organização para as eleições sindicais de 2010. No dia 21, os dois sindicatos realizaram assembléias, onde os trabalhadores elegeram sua respectiva Comissão Eleitoral, que será responsável pelo recebimento e verificação dos requisitos das inscrições das chapas. De acordo com o Estatuto dos sindicatos, a Comissão Eleitoral deve ser composta por no mínimo três e no máximo cinco trabalhadores sindicalizados, a serem escolhidos em Assembléia Geral Extraordinária. De acordo com as normas estatutárias, os atuais dirigentes sindicais de cada entidade não podem fazer parte da Comissão.