Manifesto dos trabalhadores das Vermelhos

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É com muita esperança por uma resposta consistente que nós, trabalhadores de PVM-1, PVM-2 e PVM-3, decidimos questionar a gerencia da Petrobras através do Sindipetro-NF, em relação a uma obra que foi iniciada nas três unidades, porém, foi paralisada sem nenhuma justificativa, acarretando um prejuízo milionário investido e os equipamentos sendo deteriorado.

Deixamos claro que em primeiro lugar temos orgulho de trabalhar para a Petrobras; em segundo lugar, lutamos para que cada vez mais a empresa supere seus objetivos; em terceiro lugar, cabe lembrar que tudo isso é conseguido, muitas vezes, com nossas próprias vidas, tendo em vista o modelo de gestão exploratório que é premiada na empresa, gestão como essa que sofremos e que hoje o ativo de Namorado esta sofrendo.

Pois bem, vamos aos fatos: a obra à que nós estamos nos referindo foi iniciada com reforço estrutural nas unidades, com a compra e a instalação dos tanques e de toda suas tubulações. Esse projeto tinha por objetivo a retirada do Caisson de operação, por vários fatores mas nós queremos acreditar que o principal motivo foi o risco eminente de poluição ambiental.

Hoje, todos os drenos abertos das unidades vão direto para o Caisson e com essa obra isso não mais ocorreria. Assim foram feitos os reforços das estruturas das unidades, sendo gastos valores que são verdadeiras fortunas. Os tanques para as três unidades foram comprados, instalados e pintados. Foram comprados tubulações de Polipropileno, que como é do conhecimento de todos, possuem valores elevadíssimos, e tubulações de aço carbono. Porém, sem justificativa alguma, sem satisfação nenhuma aos trabalhadores das unidades, a gerencia anterior decidiu paralisar as obras, depois de anos empenhados em uma obra para a melhoria da segurança e diminuição de riscos ambientais. Sem mais nem menos tudo parou. Não é preciso lembrar que a gestão a que nos referimos é a do Senhor Pavesi.

Hoje estamos com as tubulações a bordo das unidades se deteriorando, todo o dinheiro investido jogado no ralo e o responsável ou responsáveis ainda são vistos com bom olhos e defendido por seus superiores. Não sabemos o motivo para tal valorização pois as denuncias referentes a esse senhor e aos que o cercam por si só mereciam uma auditoria rigorosa em sua gestão, que em nossa visão foi baseada em cortes de direitos, prejuízos matérias e financeiros alarmantes. perseguições e punições arbitrarias aos trabalhadores.

Ademais, situação parecida ocorreu quando o mesmo gerente comprou, em 2009, um novo gerador de emergência – o que estava em operação era alugado – com dimensões que não se enquadravam nas 3 unidades (o tamanho do gerador era maior do que o espaço físico destinado a ele), necessitando de uma grande obra para instalá-lo.

O problema foi que o contrato com o gerador alugado acabou, obra nenhuma foi feita e mais um “contrato temporário” foi realizado para suprir a demanda da geração de energia. Nestes momentos não se pensou em economia como as rotineiramente realizadas por este gestor tais como os cortes de ligações telefônicas, cozinheiros, taifeiros, técnicos de operações, sanduicheiras, computadores, etc.? Onde foram parar os geradores já comprados há três anos?Se não havia possibilidade de instalá-los, porque não foram comprados geradores com dimensões menores, como por exemplo o próprio gerador alugado que encontra-se em operação? Lamentável.

Portanto, através de nossos representantes sindicais, gostaríamos de uma resposta coerente para todas as questões levantadas neste documento, por vontade de um gestor irresponsável.

Esperamos sinceramente que nos seja respondido tais questionamentos e que o responsável ou responsáveis por todo esse desrespeito do patrimônio da Empresa sejam responsabilizados.

Agradecemos pela atenção.

Trabalhadores unidos de PVM-1, PVM-2 e PVM-3