Mobilização em Cabiúnas atrasa entrada e concentra trabalhadores para diálogo sobre ACT

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Uma mobilização petroleira no início da manhã de hoje, na base de Cabiúnas, em Macaé, provocou atrasos na entrada dos trabalhadores da unidade. Diretores do Sindipetro-NF entraram nos ônibus e dialogaram com a categoria sobre a necessidade de avanço nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho do Sistema Petrobrás.

“Paramos os ônibus e atrasamos a entrada em 1h. Como havia muita chuva, concentramos os trabalhadores em uma área coberta e fizemos uma reunião de 30 minutos com café da manhã”, informa o diretor Johnny Souza, uma das lideranças do Sindipetro-NF que participaram da mobilização.

Ainda de acordo com o diretor sindical, houve boa receptividade da categoria à ação do sindicato, com muita interação no diálogo sobre as reivindicações dos trabalhadores e sugestões para novos protestos.

“Entramos em cada ônibus que chegava com os trabalhadores e éramos recebidos muito bem. Conversávamos, tirávamos dúvidas e ouvíamos muito, inclusive sobre formas de mobilização. Mas choveu bastante e optamos por não descer todo mundo, concentramos apenas um grupo em um café da manhã”, conta Johnny.

O atraso em Cabiúnas faz parte das mobilizações nacionais por melhorias no Acordo Coletivo de Trabalho do Sistema Petrobrás, organizadas em um calendário unificado entre as duas federações que reúnem sindicatos petroleiros: FUP (Federação Única dos Petroleiros), à qual é filiado o Sindipetro-NF, e FNP (Federação Nacional dos Petroleiros).

Hoje, as paralizações começaram pelas pelas Refinarias e UTEs; na segunda, 30, será a vez das subsidiárias, como a Transpetro; na terça, 31, a mobilização é dos trabalhadores das bases administrativas; e na quarta, 31, o calendário termina com toda a área de E&P.

O calendário de mobilizações foi aprovado em assembleias em todo o país, iniciadas na semana passada e concluídas ontem, que rejeitaram a segunda contraproposta de Acordo Coletivo de Trabalho feita pela Petrobrás, por ainda não atender a diversas demandas da categoria. No Norte Fluminense, a rejeição chegou a 99,71% entre os mais de 700 trabalhadores que participaram das assembleias.

[Fotos: Luciana Fonseca – Imprensa do NF]