O coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Moraes, fez, na manhã de hoje, exposição sobre a tramitação do projeto dos movimentos sociais para o pré-sal. Segundo ele, se os recursos que virão das novas reservas, estimadas entre 80 e 200 bilhões de barris, forem aplicadas para resolver os problemas sociais, “não precisará mais haver brasileiro na miséria, sem educação ou sem saúde”.
O sindicalista procurou demonstrar o volume de recursos que poderão ser obtidos com o pré-sal, podendo variar de U$ 5 trilhões a U$ 14 trilhões, a partir da exploração de poços espalhados por uma área de 160 mil quilômetros quadrados, no litoral que vai de Santa Catarina ao Espírito Santo.
Segundo ele, mesmo com a busca da redução da utilização do petróleo como fonte de energia, em função de demandas ambientais, o petróleo continuará sendo fundamental como matéria prima.
“O petróleo continua estratégico e por ele ainda se mata e ainda se morre”, disse.
O objetivo do projeto da FUP e dos Movimentos Sociais (531/09) é garantir que toda esta riqueza seja empregada para enfrentar as mazelas sociais do Brasil, com a criação do Fundo Social Soberano, além da retomada do monopólio estatal do petróleo e a consolidação de um caráter público para a Petrobrás.