Movimentos sociais fazem “tsunami pela educação” nesta terça em todo o País

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Liderados pelo movimento estudantil, em protesto nacional que tem sido chamado por “tsunami pela educação”, os movimentos sociais e sindicais voltarão a ganhar as ruas nesta terça, 13, em todo o País. Com paralisação nas universidades e institutos públicos, serão realizados atos com passeatas, aulas públicas, debates, entre outras atividades para denunciar os ataques do governo Bolsonaro à ciência e à educação.

Para o Norte Fluminense estão programadas atividades em Macaé (a partir das 11h, na Praça Veríssimo de Melo, com rodas de conversas, exposição de trabalhos e aulas públicas às 12h30. E ato com o tema “Future-se: o impacto das privatizações, às 15h, seguido de caminhada às 17h), e em Campos dos Goytacazes (a partir das 15h, na Praça São Salvador, concentração para passeata).

Na Região dos Lagos, haverá ato público em Cabo Frio, às 9h, na Praça Porto Rocha, com análise de conjuntura às 10h e saída de caravana às 12h para o ato no Rio de Janeiro — que terá concentração às 15h, na Candelária.

As bandeiras de luta

Os estudantes concentram as suas bandeiras de luta neste 13 de agosto em cinco pontos principais, de acordo com a UNE (União Nacional dos Estudantes): Contra a suspensão das bolsas de pesquisas científicas, feita em julho pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Contra o “Future-se”, o projeto lançado pelo MEC abre o caminho para a privatização das universidades federais; Contra o sucateamento das universidades por meio do corte de recursos, o que também reforça a estratégia privatista do governo; Contra os ataques à ciência e aos dados produzidos por institutos de pesquisa federal; E pela autonomia universitária, ameaçada pelo decreto 9794/2019, assinado por Bolsonaro, que altera o sistema de nomeações de reitores das instituições federais de ensino superior.