A FUP e os sindicatos petroleiros, incluindo o Sindipetro-NF estiveram reunidos com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a ANVISA na quinta, 22, para debater a situação das recomendações que não estão sendo cumpridas pelas empresas e outros problemas em relação à pandemia de COVID-19.
Atualmente a categoria petroleira vem apresentando problemas relativos ao confinamento no hotel que gera impactos na saúde, com a alimentação (qualidade e quantidade), com a aglomeração na Testagem, nos Aeroportos, com o transporte, higiene e cuidados, a falta de Investigação de possíveis falsos negativos e com o desgaste físico e mental.
Nessa reunião, Sindipetro-NF apresentou uma proposta em concordância com os sindicatos de Protocolo de testagem preventiva da COVID-19 para reduzir a disseminação e contaminação de trabalhadores de unidades marítimas e de apoio, pelo vírus. Dessa forma a categoria teria mais segurança com o mínimo de desgaste físico e mental.
Para a diretoria do Sindipetro-NF que esse protocolo deve ser para todos os trabalhadores que embarcam, independente da função que exercem a bordo ou da empresa onde trabalham.
Além disso, as entidades presentes reforçaram a necessidade urgente de fiscalização pelos órgãos sanitários e outros envolvidos em todos os agentes desse protocolo de embarque, como hotéis, transportes, aeroportos e unidades operacionais. Sempre em conjunto com os sindicatos e Federação.
No dia 21 de agosto o Ministério Público do Trabalho emitiu recomendações à Petrobrás e demais empresas do setor petróleo, para que se ajustassem à necessidade de prevenção à transmissão do novo coronavírus entre os petroleiros e petroleiras. A Procuradoria Regional do Trabalho da 1ª Região listou 32 medidas que as empresas devem tomar para combater a propagação da covid-19 na categoria. São essas medidas que não estão sendo cumpridas pelas empresas do setor.
Cabe lembrar que desde o início da pandemia o Sindipetro-NF tem atuado intensamente para denunciar a negligência da Petrobrás no combate ao novo coronavírus. Mais de 20 ofícios foram enviados à própria empresa, a órgãos fiscalizadores e a instâncias do poder público no Executivo e no Legislativo, para relatar a exposição dos petroleiros e petroleiras à covid-19.
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