Os petroleiros do Norte Fluminense realizam hoje Paralisação de 24h em campanha pela apresentação de um novo PCAC (Plano de Classificação e Avaliação de Cargos). Foram realizadas 39 assembléias, sendo 36 em plataformas. Dos 1239 trabalhadores que participaram de Assembléias até às 12h de hoje, 1154 aprovaram o indicativo do Sindipetro-NF e da FUP de paralisação. Foram contrários 33 petroleiros e 52 se abstiveram. No horário de almoço, 35 plataformas mantinham a paralisação — de acordo com levantamento feito por telefone pelo sindicato.
Junto com a base do Sindipetro-NF, realizam paralisações hoje as bases do Sindipetro-Caxias e do Sindipetro-MG. Em Caxias, não houve troca nos turnos da 0h e das 8h, e no administrativo 400 trabalhadores aderiram à paralisação. Em Minas Gerais, também não foram feitas as trocas de turno de 0h e das 8h na Regap, e no administrativo houve 70% de adesão.
Adesão no Pará
Para satisfação do movimento sindical, a base de um terminal no Pará, que não estava programada para realizar paralisação hoje, votou de forma autônoma o indicativo da FUP e aderiu à Greve — contrariando a orientação dos dirigentes locais.
Para os próximos dias 8 e 10 estão programadas paralisações nas demais bases do país. A estratégia da FUP é promover greves alternadas para manter a mobilização dos trabalhadores e o tema na agenda da Petrobrás.
Greve sem parada
A Greve convocada para hoje não implica em parada de produção. O impacto se dá nas rotinas internas, com a suspensão de emissão de PTs (Permissões de Trabalho) dos serviços não essenciais. O objetivo é demonstrar o descontetamento da categoria em relação à proposta de PCAC apresentada pela Petrobrás na última sexta-feira, 27.
