NF cobra Petrobrás na EOR sobre caos no Heliporto do Farol

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Em reunião na tarde de hoje com a gestão de Recursos Humanos da Petrobrás, entre integrantes da Estrutura Organizacional de Resposta (EOR), o Sindipetro-NF cobrou posição da empresa sobre o caos vivenciado pelos petroleiros e petroleiras, ontem, no Heliporto do Farol de São Thomé, quando passaram todo o dia sem ter acesso a alimentação, mesmo sendo mantidos em isolamento em razão dos protocolos de segurança de prevenção à Covid-19.

No final da reunião, quando foram abertas as falas para questionamentos dos sindicalistas sobre assuntos que não estavam originalmente em pauta, o coordenador do Departamento de Saúde do sindicato, Alexandre Vieira, disse aos RHs da empresa que considerava absurdo o tratamento dado aos trabalhadores e cobrou explicações.

De acordo com o sindicalista, os empregados deixaram o hotel para o embarque às 5h40, passaram todo o dia no Heliporto sem alimentação — em razão do cancelamento dos voos devido às más condições meteorológicas — e retornaram ao hotel às 20h15. Vieira também questionou as condições do hotel sobre a prevenção à covid-19.

O caso foi denunciado pelo sindicato, ontem (aqui). “Com quase 60% dos vôos transferidos por conta das péssimas condições meteorológicas, os trabalhadores e trabalhadoras aguardam nos aeroportos por respostas da Petrobrás sobre onde ficarão alojados e onde se alimentarão”, registrou a entidade.

Os gestores da empresa ficaram de responder na próxima semana aos questionamentos feitos pelos sindicalistas na fase final da reunião — sob alegação de que haviam ultrapassado o tempo destinado ao encontro desta tarde e tinham outros compromissos.

O Sindipetro-NF reforça com a categoria petroleira a necessidade de que informações sobre este caso do Heliporto do Farol de São Thomé, e também sobre outros que envolvam habitabilidade, saúde e segurança sejam enviados para [email protected].

Cabo Frio

Outra cobrança feita na reunião foi sobre o Aeroporto de Cabo Frio. O diretor Alexandre Vieira chamou a atenção para a necessidade que sejam adotados protocolos mais rígidos no acesso ao saguão e à testagem. “O aeroporto de Cabo Frio precisa ter uma triagem como a do Farol, onde os trabalhadores não se misturam”, afirma o sindicalista.