A Operação Para Pedro, que teve início em 29 de setembro de 2016, marcou um período de intensificação dos procedimentos de segurança na Companhia, aprovada pela categoria em assembleias na Bacia de Campos. No entanto, o que se seguiu foram perseguições, atos arbitrários e práticas antissindicais contra os trabalhadores das plataformas P-31, P-54, P-43 e P-56 na região.
Os trabalhadores da Transpetro, que participaram da mobilização também sofreram diversas formas de retaliação. Entre as punições relatadas, destacam-se advertências, descontos nos contracheques de cipistas e até mesmo a suspensão do contrato de trabalho de um diretor sindical.
Diante desse cenário de injustiça e violação de direitos trabalhistas, Sindipetro-NF está orientando os trabalhadores punidos a preencherem um formulário específico para levantamento da real situação da categoria e encaminhamento à Comissão de Anistia do Governo Federal.
O diretor do Sindipetro-NF, Johnny Souza, enfatiza a importância desse processo para garantir a reparação dos danos causados aos trabalhadores: “É fundamental que esses casos sejam documentados e levados às instâncias competentes para que sejam tomadas medidas que restituam a dignidade e os direitos dos trabalhadores prejudicados”, ressalta Johnny.
A Comissão de Anistia do Governo Federal é responsável por analisar e julgar pedidos de anistia política e sindical, buscando reparar violações de direitos ocorridas no contexto de movimentos reivindicatórios legítimos.
O Sindipetro-NF reafirma seu compromisso com a defesa dos trabalhadores e segue acompanhando de perto cada caso de retaliação e perseguição, buscando justiça e equidade nas relações de trabalho na indústria petrolífera da região.
Segue abaixo o formulário: