A diretoria do Sindipetro-NF encaminhou um ofício no dia 6 de outubro às gerências de logística e ligadas ao transporte aéreo da Petrobras comunicando a denúncia de falha em componente crítico da aeronave modelo AW-139, que já apresentavam histórico de falha com acidente fatal em componente crítico.
Diante do fato, o sindicato solicitou com urgência, todas as informações disponíveis sobre as inspeções e ENDs (Ensaios não destrutivos) realizados no componente em questão, descrito nos anexos, relacionando prazos e tipos de ensaios recomendados para o componente, bem como ações derivadas desse incidente, sejam estas definidas pelo fabricante, operador ou pela Petrobras.
A resposta da empresa veio no dia 11 de outubro informando que não havia histórico de falha no componente, que esse acontecimento não tinha semelhança com o ocorrido com a mesma aeronave AW139 em 2011 e que não houve nenhum registro por conta dos pilotos.
Diante de uma resposta onde a empresa não demonstra preocupação que deveria, o Departamento de Saúde do NF, encaminhou novo documento solicitando que o tempo em serviço e a data da última inspeção realizada no componente que falhou na aeronave.
Também solicitou que seja verificado junto às operadoras e ao fabricante se há a proibição de realização neste componente de ensaios não destrutivos como Líquido Penetrante, Correntes Parasitas ou outros ensaios já largamente utilizados em componentes, na indústria aeronáutica, podendo inclusive ser realizados em serviço, por não exigirem sequer a desmontagem dos componentes. E que se caso não haja proibição, o NF sugere que sejam realizados estes ensaios nos componentes ainda em serviço, em prol da segurança, preservação da imagem de segurança destas aeronaves e vida dos passageiros.
Veja abaixo a documentação encaminhada pelo NF
Ofício 132 pdf-1(1)
Carta-SCA_SindipetroNF_013_2022
Ofício 128 - 2022.docxpdfass
