NF denuncia que trabalhadores de Imboassica continuam expostos a grande risco em ruas às escuras

O Sindipetro-NF, por meio do diretor Anderson Silva, reforçou hoje a denúncia de que os trabalhadores e as trabalhadoras da base de Imboassica, em Macaé, continuam expostos a riscos de assaltos e outros tipos de violência nas ruas do entorno do Parque de Tubos e demais condomínios de empresas que atuam no local. Aproximadamente 5 mil petroleiros e petroleiras são impactados.

O problema é de conhecimento da Prefeitura de Macaé há pelo menos um ano e meio, quando diretores do próprio sindicato estiveram reunidos com o prefeito Welberth Rezende e relataram a situação (assim como o problema dos alagamentos à época), em janeiro de 2024.

Confira o vídeo do diretor Anderson:

ARVE Error: Mode: lazyload not available (ARVE Pro not active?), switching to normal mode

À Imprensa do NF, o sindicalista adiciona que, além da Petrobrás, são impactadas empresas como Drill Quip, SLB, Transocean, Franks e Vix. “E chama a atenção o fato de que quase todas as ruas já têm postes, só uma não tem, porque apenas passam os fios. Só falta colocar o braço da iluminação pública”, protesta Anderson.

“A Petrobrás comprou um drone com visão noturna, que monitora se tiver alguma ameaça. Tem numa área externa, a 4B, uma rua de acesso que é um breu total. Os condomínios que ficam mais afastados têm iluminação, porque quando foram implantados foram obrigados a colocar. As bases mais novas têm iluminação e as antigas não”, explica o diretor sindical.

O petroleiro Marcos Surian, que atuou na base e atualmente está lotado no Edisa, em Santos (SP), contou que “quem chega cedo de ônibus e para na frente da base já viveu muito isto. Teve vezes que eu cruzava a Amaral Peixoto às 5 h da manhã. Perigoso inclusive para os vigias da portaria”.