O Sindipetro-NF e a FUP vão pleitear à Petrobrás o pagamento imediato do Benefício Educacional em atraso por meio de uma folha complementar. Anúncio feito pela empresa no final da semana passada sobre o tema ainda não atende completamente os trabalhadores.
Após denúncias dos petroleiros e cobranças do sindicato e da federação, a Petrobrás divulgou para os empregados a informação de que pagará o Benefício Educação, mesmo nos casos em que a documentação de comprovação do vínculo escolar não tiver sido ainda deferida. Eventuais diferenças serão ajustadas no contracheque seguinte ao do mês da conclusão da análise.
Também em razão das cobranças do sindicato e da federação, havia sido anunciado, no início da semana passada, a prorrogação do prazo para o envio de documentos e inscrição 2016, para 31 de março.
No entanto, a previsão da companhia para o pagamento é na folha de março, que tem sua versão regular emitida no dia 25. A grande maioria das mensalidades escolares vence no início do mês, por isso a urgência cobrada pelas entidades.
“Há muitos casos que entrarão neste mês de março no terceiro mês de atraso no pagamento da mensalidade, e há escola que tem em seu contrato até a previsão de suspensão do contrato quando ocorre inadimplência por três meses”, explicou o diretor do Sindipetro-NF, Rafael Crespo.
