O Sindipetro-NF se reuniu ontem (quarta, 6) com representantes de um grupo de 250 engenheiros da Petrobrás, contratados nos anos de 2014 e 2018, que buscam um acordo com a empresa para que sigam com segurança em seus empregos.
Concursados em 2012, estes trabalhadores ingressaram na Petrobrás por força de ações judiciais, vitoriosas em várias instâncias, mas que ainda são objeto de disputa pela companhia. São engenheiros de áreas como Produção, Petróleo e Equipamentos (Mecânica).
“Tem gente que já está com dez anos de Petrobrás e a empresa ainda tenta demiti-lo”, explica o coordenador geral do Sindipetro-NF e diretor da FUP, Tezeu Bezerra, um dos sindicalistas do NF que participaram da reunião.
O objetivo do grupo é avançar em um acordo para que cessem as ações judiciais e eles possam trabalhar em paz. Neste sentido, explica Tezeu, a FUP e o NF vão buscar o diálogo com a gestão da empresa para superar a disputa judicial.
“Ficamos de fazer alguma ação pela FUP para tentar fazer com que esses trabalhadores tenham um fim desse processo e que eles consigam se manter como petroleiros”, afirma Tezeu.
O sindicalista defende a importância da permanência destes profissionais na empresa, com contribuição já comprovada por mais de cinco anos, e a necessidade, também, de que este segmento da categoria se aproxime cada vez mais das entidades sindicais.
“São trabalhadores muito importantes, como todos os demais do nível superior, que podem e devem ter uma aproximação ainda maior com o sindicato”, registra Tezeu, lembrando que muitos dos engenheiros integrantes do grupo já são filiados ao NF ou a outros sindicatos petroleiros.